A ascensão da ignorância ou o governo dos estúpidos
07/07/2023 às 19:53 Ler na área do assinante“Quando um político mente destrói a base da democracia.” (José Saramago (1922 - 2010).
Em 1959 estreou o filme “O Rato que ruge”. O filme é uma sátira escrachada à política internacional. No filme, um país fictício da Europa, fronteiriço à França e Suíça, chamado de Grão-Ducado de Fenwick está em grave crise financeira.
A economia de Fenwick está na bancarrota, pois o vinho, seu único produto de exportação, sofre a concorrência de um produto similar mais barato criado nos Estados Unidos da América, seus antigos importadores.
Os dirigentes do minúsculo país, em busca de uma solução, perceberam que os americanos ajudavam todos os países que perdiam guerras. Então os senadores e o primeiro-ministro "Bobo" Mountjoy convencem a governante de Fenwick, a Duquesa Gloriana XII, a declarar guerra aos americanos, com o único propósito de perder e depois conseguir financiamento para a "reconstrução", numa referência ao Plano Marshall que recuperou a Europa depois da segunda guerra mundial.
Como era um plano infalível, cheio de malícia, e iria salvar o país da falência, típico dos que carregam cangalhas, só a alta cúpula deveria saber do plano verdadeiro, o povo não, o povo só deveria saber da declaração de guerra e de seus motivos. Afinal os perversos americanos estavam oprimindo os habitantes de Fenwick. Nem generais podiam saber. Nem o chefe das forças invasoras podia ser avisado que a intenção era perder a guerra.
Em 2002 estreou outro filme. Este, também uma comédia escrachada, foi filmado no Brasil. É uma pornochanchada real. Nela, os brasileiros elegem o Presidente do país, o semi-analfabeto Lula, candidato dos “comunas/ socialistas/ intelectuais/ artistas/ bichos-preguiça”.
No filme real os comunas marxistas sopraram no ouvido do “apedeuta-analfa” que foi eleito Presidente que ele, mesmo sem nunca ter lido um livro, também era um “intelectual”. Garantiam isso citando Gramsci: “enquanto o “intelectual tradicional” atua sempre segundo os critérios da abstração e da teleologia, pensando no futuro como possibilidade utópica, o “intelectual orgânico” exerce seu papel na organização da cultura com base na realidade e no contexto ao qual ele pertence”.
Maravilhado, Lula, disseminou essa ideia pelo país! Agora Lula e todos os miseráveis, pobres, descamisados eram todos “intelectuais orgânicos”. Que beleza! Passaram a ser “analfabetos e miseráveis que possuíam vivência e no contexto ao qual pertenciam”, segundo afirmavam os petistas de coturno que seguiam os ensinamentos de Gramsci.
Ascenderam por decreto à condição de pensadores, eruditos, cultos e doutos. Tinham “vivência”. Eram, agora, Intelectuais. Só que orgânicos! Assim como os pássaros e outros animais que fazem tudo sem ter ido à escola, constroem ninhos, sabem que fruta comer, ou igual ao jumento que come capim, não come carne, ou a onça que come carne, não come capim, os “intelectuais orgânicos” também tinham “vivência”. E tão somente porque tinham “vivência”, também acreditaram que tinham conhecimento sobre qualquer coisa, sem nunca ter estudado.
E assim surgiram os “analfabetos funcionais” e os “universiotários”.
Filiados ao PT tornaram-se revolucionários e sábios por decreto. Podiam candidatar-se a qualquer cargo! Dirigir a nação. Afinal tinham “vivência”!
Sua eleição, no filme, é uma prova de que o Brasil não é um “país sério” e muito menos para principiantes. E rapidamente os tais “intelectuais de esquerda” e os “intelectuais orgânicos” povoaram todas as instituições brasileiras disseminando a ideologia comunista e afastando qualquer ideia que não fosse marxista da cena cultural e política do Brasil.
Em 2006 repetiram a dose. Em 2010 provaram que estava tudo dominado. Em 2014 venceram novamente. Em 2016, o povo cansado de tanta charlatanice, idiotice, lero-lero e roubalheira fez o impeachment da mãe-do-povo-lulista-comunista, a “Presidenta da mandioca”.
Em 2018 elegeram Jair Bolsonaro que era contra tudo o que os comunistas afirmavam ser bom para o Brasil e a intenção do povo era que o Brasil fosse desratizado. Desinfetado. Passado a limpo.
Mas em 2022, provando mais uma vez que as instituições ainda estavam todas dominadas e que Jair Bolsonaro e os “militares-melancias” não haviam desratizado o Brasil e que o Brasil não é mesmo para principiantes, inacreditavelmente, o semi-analfabeto Lula condenado a 12 anos de cadeia, depois descondenado pelo STF, voltou ao poder.
E todos os coleguinhas que ajudaram a assaltar a nação brasileira foram soltos, e por Júpiter! ... Os que estavam presos estão prendendo todos aqueles que os prenderam.
Em 2023, os “intelectuais tradicionais” sopraram nos ouvidos do “intelectual orgânico”, o semi-analfabeto Lula, e este afirmou batendo no peito que a “democracia é relativa”, expressando sem nenhum pudor tudo aquilo que os “Intelectuais de esquerda, artistas e universiotários” escondiam da população.
Então elaboraram um plano perfeito, imitando os senadores e o primeiro-ministro "Bobo" Mountjoy da minúscula Fenwick. O detalhe é que o plano brasileiro, elaborado pelo anão diplomático Celso Amorim, tinha o objetivo de fazer o “Magnifico Mestre dos Intelectuais Orgânicos”, Lula, ganhar o premio Nobel da Paz.
Durante os 4 anos do governo Bolsonaro, Celso Amorim com ligações internacionais com os partidos de esquerda da Europa e EUA e jornalistas esquerdistas espalharam “que Bolsonaro queria dar um golpe, tinha um projeto de poder, que ele sujeitou o país à tutela militar: gente da política e dos Poderes vai até os quarteis perguntar se vai haver golpe, que a maior parte da elite política e econômica foi obrigada a aceitar seu programa de destruição do “sistema”, que a degradação selvagem do país havia sido tolerada: saúde, educação, desumanidade, preconceito, cafajestagem, “rachadinha”, administração comezinha do governo, desprezo internacional...”.
Mentir está no DNA dos comunistas e petistas brasileiros. Basta ver e ouvir Lula dizendo como mentiu aos europeus. “O presidiário Lula, por exemplo, divertiu-se em 2014 relatando a blogueiros ligados ao PT como mentia a crédulas plateias europeias, com a cumplicidade de jornalistas brasileiros. Lula não contava que o vídeo da confissão vazasse nas redes sociais. Às gargalhadas, debochou dos franceses por acreditarem em suas lorotas”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
No plano brasileiro traçado por Amorim, Lula, o “Magnifico Mestre dos Intelectuais Orgânicos”, acabaria com a guerra da Ucrânia, transformaria por conversa e por decreto as Ditaduras amigas do PT em democracias, formaria um novo grupo de países hegemônicos para governar a terra e substituiria o dólar pelo yuan chinês, criando uma nova moeda internacional e assim ganharia o premio Nobel da Paz.
O “Pinóquio brasileiro” passou do plano a ação e viajou para o exterior visitando 11 países: Argentina, Uruguai, Estados Unidos, China, Emirados Árabes Unidos, Portugal, Espanha, Inglaterra, Japão, Itália e França.
Gastou o dinheiro dos brasileiros como se fosse seu para viajar e mentir. Mentiu, mentiu, mentiu tanto que hoje é um pária no mundo. Envergonhou a nação com sua estupidez e sua palermice.
Os europeus lhe deram uma banana. Os EUA o evitam.
É um rato que ruge sem que ninguém ouça.
Furioso e iracundo o “Magnifico Mestre dos Intelectuais Orgânicos” e seu partido agora querem extorquir os brasileiros com mais impostos.
E a comédia escrachada brasileira prossegue. Agora, o “Magnifico Mestre dos Intelectuais Orgânicos” ataca o Presidente do Banco Central, pede sua cabeça, acusa o Presidente do Banco Central pelos problemas do Brasil e Lula fala sobre economia e afirma que os “livros de economia estão superados” sem nunca ter lido um e explica ao povo os juros altos, sem entender o que é juro ou o que é juro simples... E fala tudo isso porque tem “vivência”.
Durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (3), o humorista Carlos Alberto de Nóbrega, vocalizando todos aqueles que estão proibidos de falar, disse:
- “O que o senhor me explica de um presidente da República, no dia que recebe o diploma de presidente, chorar e dizer que é o primeiro diploma que recebeu na vida? Um homem que não tem um curso ginasial, universitário, contábil, qualquer coisa que seja, ser presidente da República?
Por isso que o país está desse jeito”.
O filme, “O Rato que ruge”, é hilário e tem um final surpreendente. Através do humor ele nos faz refletir e nos mostra que os poderosos jamais se culpam pelos desastres que causam as economias das nações que dirigem. A culpa sempre é dos outros.
O filme real brasileiro, uma espécie de pornochanchada sem caracterização, ainda não terminou. Está longe de terminar. Mas ele também nos ensina, por tudo que assistimos até agora, que enquanto não tivermos uma educação verdadeira, sempre seremos enganados por idiotas que pregam a ideia de “Intelectuais tradicionais” e “Intelectuais orgânicos”, transformando toda gente desprovida de educação em massa de manobra.
Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)