Reunião do PL pega fogo, Bolsonaro detona reforma e cobra Tarcísio (veja o vídeo)

Em sua passagem por Brasília para apresentar contrapropostas e participar de reuniões sobre a reforma tributária (PEC 45) de Lula, que tramita na Câmara e pode ser votada a qualquer momento, o governador de São Paulo esteve também em uma reunião do PL, o partido de Jair Bolsonaro, com a presença de parlamentares e lideranças.

Entre elas, o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, Michelle Bolsonaro e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que dividiram a mesa com Tarcísio (Republicanos) e cederam a palavra a ele, para que explicasse o motivo de ter surgido ao lado de Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, dizendo ser favorável a 95% do texto da PEC.

Tarcísio alegou a necessidade de que a ‘oposição teria quer marcar presença e, em caso de aprovação da reforma, constar entre os que ajudaram a construí-la’, porém desde que houvesse mudanças no texto.

Sua justificativa, entretanto, parece não ter agradado a ninguém, e ele foi cortado várias vezes, inclusive por Bolsonaro.

“Se o PL não quiser, não aprova”, disse o capitão, irredutível, depois de ter exposto, mais uma vez, sua total contrariedade à votação do texto e aplaudido pelos presentes.

Essa foi a primeira vez que Jair e Tarcísio discordaram publicamente, desde que o ex-ministro da Infraestrutura foi eleito e assumiu a cadeira no Palácio dos Bandeirantes, indicado e apoiado pelo ex-presidente.

Uma situação que revela que Bolsonaro está disposto a manter-se firme em uma oposição impactante e completamente contrária a qualquer ideia que possa surgir a partir da esquerda petista.

A reforma, como já esclareceram diversos parlamentares e até o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), é mais um dos pilares do projeto de poder de Lula, e prevê uma concentração ainda maior sobre os tributos ao poder executivo federal.

O oposto da política de ‘mais Brasil e menos Brasília’, tão difundida e praticada pelo governo do capitão e de seu ex-ministro da economia, Paulo Guedes.

A ‘chamada’ em Tarcísio, governador competente e gestor primoroso, vem em boa hora, pois ainda é, sabidamente, um político de primeira viagem que precisa aprender a ‘enxergar que algumas pedras surgem no caminho fantasiadas de flores’.

Só assim, ele poderá ser confirmado como a nova aposta dos conservadores, diante da inelegibilidade imposta a ‘seu tutor’ pelo TSE.

Michelle, por sua convivência diária com Jair desde os tempos de Congresso Nacional, como assessora parlamentar, passando pelo Palácio do Planalto, já como esposa, está mais calejada e parece conhecer os caminhos sinuosos.

Brasília pega fogo, mas é hora de unir forças e aparar arestas, ou o Brasil estará entregue à rápida venezuelização.

Assista:

• URGENTE: Anulação da decisão do TSE pode acontecer em breve

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