São os Valores! E não é Globalismo... É Neossocialismo
03/07/2023 às 06:07 Ler na área do assinanteNunca foi crise institucional. Tampouco foi crise entre poderes... Poderia ter sido crise entre poderosos, caso o então presidente realmente tivesse poder. Foi sempre crise moral, camuflada com linguagem metonímica, adrede engendrada pela intelectualha “progressista”. Linguagem esta, ingenuamente usada até mesmo por talentosos influenciadores conservadores e liberais que insistiam, e ainda insistem, em confundir instituições com agentes que as ocupam.
Somente um estado de profusa imoralidade explica a hegemonia nos setores acadêmico, cultural, jornalístico, burocrático, e financeiro, de uma despudorada campanha pelo retorno de um ex-presidente preso por corrupção e de suas hordas multicondenadas, protagonistas recorrentes dos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil.
Foi sempre uma guerra suja repulsiva. Assédios, traições, calúnias, sabotagens, prisões ilegais, e outras torpezas promovidas em todos os âmbitos do parasitário, corrupto e opressor establishment esquerdista. Valia tudo contra o ex-presidente estranho no ninho, seus aliados políticos e multidões de patriotas inexperientes, que ousavam tentar se libertar confrontando os agentes do sistema estabelecido. E ainda vale!
No estamento civil, ministros da suprema corte encabeçaram a perseguição aos patriotas, rompendo o ordenamento legal, que deveriam defender, para promover abusos, usurpações, violações de direitos individuais e desacatos de prerrogativas legais. Contaram com conivência generalizada entre autoridades de outras corporações estatais.
Majoritariamente, senadores, deputados, juízes, promotores, delegados e policiais, agentes públicos que deveriam atuar na defesa do ordenamento legal e dos direitos dos cidadãos, preferiram conivir, por ação ou omissão, acatando e cumprindo resolutamente ordens ilegais. E o cerco aos patriotas foi fechado por hordas de “agentes de transformação social”, impostores de jornalistas, hegemônicos nas corporações privadas de comunicação, que promoveram a justificação do injustificável através de calúnias, falácias, e difamações em massa.
A propósito: Não é “velha mídia”... É “mídia pelego”!... Não é “o jornalismo morreu”... É “o jornalismo está sendo usurpado por impostores”!... Dá um pouquinho mais de trabalho escrever e falar precisamente, mas a diferença neurolinguística é enorme.
E não é só por dinheiro... É por afinidade (i)moral e cumplicidade ideológica principalmente. A grande maioria dos jornalistas é formada nas universidades para atuar como agentes de transformação social. Reduzir tudo a interesse por dinheiro é mais um arraigado embuste cultural marxista.
Desamparados no estamento civil, os patriotas recorreram ao estamento militar, esperando encontrar nele, o último reduto de garantia da cidadania e da ordem legal. Suplicaram pela restituição desta, em frente aos quartéis do “Exército de Caxias”. Uma atuação resoluta dos comandantes militares no sentido da garantia de acesso ao sistema de contabilização dos votos, e da realização de uma auditoria pública teria assegurado o pressuposto democrático do escrutínio público, e eliminado as tensões sociais decorrentes de uma eleição sob enorme suspeição popular. Afinal, uma eleição realizada com voto inauditável, apuração secreta, negação de acesso pericial ao sistema de contabilização e criminalização do direito à desconfiança, independente do resultado, caracteriza em sim mesma uma fraude. Uma vez que a auditabilidade dos votos, o escrutínio público, e o direito a impugnação e realização de auditoria, são os pressupostos democráticos de um processo eleitoral.
Mas... Linguagem metonímica... Pensamento metonímico... Ilusão metonímica. O Exército Brasileiro não é mais “o Exército de Caxias”. Ou alguém consegue imaginar o Duque de Caxias prestando continência a “mensaleiros” e “petroleiros”?... O Exército Brasileiro é agora o exército dos comandantes militares dos nossos dias. Politicamente corretos...
Formados em tempos de revolução cultural progressista, ao som de “Pra não dizer que não falei de flores”... Tão afeitos às comodidades do corporativismo estatal, quanto os comandantes das corporações civis. Dessarte os generais brasileiros preferiram prender manifestantes que exigiam auditoria pública da eleição, a afrontar os agentes do sistema. Deixando a impressão de que se estivessem no lugar dos generais ucranianos, teriam preferido entregar a Ucrânia incondicionalmente, a afrontar tropas dos kagebistas que governam a Rússia. Diga-se de passagem, tanto os kagebistas que governam a Rússia, quanto os comunistas que governam a China e os islamistas que governam o Irã, inimigos declarados da Civilização Ocidental, mantêm tropas na vizinha Venezuela, sob usual e estrondoso silêncio de generais e outros “brilhantes” estrategistas brasileiros, que preferem bradar contra a presença de ONGs “globalistas” na Amazônia.
A propósito: Não é “globalismo”. É neossocialismo! É apenas o velho e mau socialismo em versão repaginada, apresentada como alternativa ao socialismo raiz, na velha e eficiente estratégia das tesouras.
No “Exército de Caxias” não faltavam homens como o marechal Osório: militar batizado em combate aos 15 anos de idade, que via na glória a mais preciosa recompensa dos bravos, e acreditava que a farda não anula o cidadão no peito do soldado. Enquanto no exército dos nossos dias, talvez haja generais que admirem a conduta de Osório, mas pelo visto, nem de longe a ponto de segui-la, correndo os riscos pessoais e realizando os sacrifícios patrióticos no cumprimento do dever que eram referenciais morais nos tempos de Caxias.
E é exatamente no âmbito moral que se encontram as causas da desonra vigente nas instituições brasileiras na atualidade. O problema não está nas instituições em si, mas na desqualificação moral dos homens que as ocupam. O problema não está propriamente nas leis, mas na desqualificação moral dos homens que deveriam aplica-las correta e equanimemente. Portanto, para debelar a baixeza vigente nas instituições e na política brasileira, inobstante a necessidade de resistência política, é preciso prioritariamente centrar esforços na resistência cultural e no resgate dos milenares referenciais morais civilizacionais do Ocidente, solapados em algumas décadas de hegemonia do progressismo na cultura e do esquerdismo na política. Sem isso, eventuais êxitos políticos no sentido do reestabelecimento da democracia e da ordem institucional serão frágeis e efêmeros. Como demonstrou a experiência do presidente honesto, muito bem-sucedido administrativamente, aclamado nas ruas por multidões, mas sabotado permanentemente nos palácios pelos agentes do establishment, deposto em eleição com voto inauditável, apuração secreta, e punição de contestações impugnatórias acompanhadas de indícios técnicos. E por fim, cassado politicamente após deixar o cargo.
A brutal ditadura política togada que a esquerdalha instaurou, não começou pela força. Começou pela gradual conquista cultural de corações e mentes, promovida pela intelectualha progressista, e assistida passivamente durante décadas por muitos dos que atualmente são sufocados e esmagados pelos ditadores do sistema. Em decorrência, a jornada para o resgate das liberdades individuais, da democracia e da ordem jurídica, não será fácil, nem breve, e precisará passar invariavelmente pela reversão da hegemonia cultural progressista.
A julgar pelo uso recorrente da enganosa linguagem metonímica, pelo consumo hipnótico de telejornais, telenovelas e filmes culturalmente progressistas, e ainda pela adoção de conceitos politicamente esquerdistas, por parte dos próprios patriotas conservadores, a maioria destes ainda não teve percepção racional de que, não por acaso vivem imersos em uma atmosfera psicológica de confusão entre entidades abstratas e as pessoas reais que as ocupam. Nessa atmosfera difusa, costumam ser atribuídas a instituições, entidades abstratas sem personalidade física real, portanto impessoalizáveis, a responsabilidade por ações próprias de pessoas físicas reais. Bem como costuma ser atribuído caráter de impessoalidade, próprio de entidades abstratas, a pessoas físicas reais, portanto inimpessoalizáveis. Esse ilusionismo promove, tanto a concessão de autoridade incontestável aos agentes do sistema, quanto a ocultação de suas torpezas pessoais sob camuflagens institucionais. E, muito mais que acobertar um mero sistema de poder e controle de instituições, dá suporte a um padrão civilizacional de relativização de referenciais morais, difusão de culpas e dissolução de consciências individuais em massas humanas moralmente degradadas, manipuláveis e submissas aos Senhores das Instituições.
Não obstante, o despertar e a resistência dos patriotas, apesar de todos os pesares, indicam uma percepção intuitiva de que a luta não é apenas contra um processo eleitoral sob suspeição.... Não é apenas pela democracia, pela cidadania e pelas liberdades individuais solapadas.... Mais que isso, é em defesa do legado civilizacional ocidental. É pela retomada da senda de emersão e expansão de consciências individuais, aberta ao longo de séculos, a custo de sangue, suor e lágrimas de legiões de mártires e abnegados. Desde humildes obreiros esquecidos na noite dos tempos, a mentores da grandeza do magistral Sócrates e do Sublime Jesus Cristo.
É pela desconstrução dessa senda evolutiva que têm se empenhado com muito sucesso nas últimas décadas, os “progressistas” na cultura e os esquerdistas na política.
E neste momento, entre as muitas incertezas desse embate civilizacional, emerge ao menos uma certeza incontestável: Olavo tinha razão!
Ricardo Alfaya Saravia
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