‘Vou te matar, desgraçado’, ouviu Eike quando chegou ao presídio Ary Franco. Aliás, talvez tenha sido esta a frase mais amena pronunciada pelos presidiários em reprovação a presença do ex-bilionário ali entre eles.
O clima pesado fez com que o empresário fosse transferido para Bangu 9.
O fato apenas ilustra o martírio que Eike vem vivendo. Um homem que nunca passou dificuldades, que muito novo ficou milionário, depois bilionário, o oitavo mais rico do mundo, preso numa pequena cela, comendo ‘quentinha’ e fazendo todas as necessidades em pé. Justo ele que frequentou os lugares mais luxuosos do mundo.
Daí, a certeza de que a delação será o caminho, vez que o seu habeas corpus foi negado e a sua situação é extremamente complicada.
Segundo a jornalista Malu Gaspar, da Revista Piauí, a delação de Eike irá demonstrar que três lobistas foram decisivos para que ele chegasse ao primeiro bilhão: O ex-ministro Guido Mantega, o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel e o ex-presidente Lula.
Dilma também atuou em favor de Eike, além de outros políticos de outras legendas. José Sarney, Edson Lobão, Aécio Neves e Sérgio Cabral, foram alguns.
Eike não é mais um bilionário, mas, certamente, tem milhões de histórias e informações comprometedoras para essa turma mencionada e muito mais gente.
da Redação