Inelegível ou não, a ideia permanece, cada vez mais forte

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O que, afinal, transforma homens em ideias?

Ao observarmos a história do mundo, independente de partidarismos, alguns homens, em sua luta individual, transcenderam a condição de líderes ou idealistas e se transformaram num símbolo muito maior do que eles próprios.

Nelson Mandela, que passou 27 anos preso; Martin Luther King, por sua luta pelos direitos humanos, preso em 1955; Mahatma Ghandi, condenado a seis anos de prisão em 1922; José Alberto Mujica, que passou 14 anos preso…todos foram sementes de ideias que permaneceram.

E se tornaram maiores que o líder que as plantou.

Em 2018, no Brasil, a esquerda em sua arrogância cometeu o erro fatal que permitiu a Jair Bolsonaro ser eleito legitimamente pelo povo como presidente.

O consórcio de corruptos da velha política, ao perceber a impossibilidade de cooptar Bolsonaro, iniciou imediatamente uma campanha de ódio após sua posse, em 1º de janeiro de 2019.

Campanha que acabou durando todos os quatro anos de seu governo.

Praticamente todas as forças desse consórcio foram mobilizadas nessa ação, da grande imprensa comprada a políticos corruptos e venais.

Em 2022, finalmente, o consórcio venceu formalmente, depois de ser forçado a levar o autoritarismo ao limite e jogar a Constituição de lado, numa lata de lixo qualquer.

Comemoraram, em redações e gabinetes, a vitória de sua campanha de ódio.

Perceberam no ato, entretanto, que era uma vitória pífia, apenas formal, não de fato.

Porque Bolsonaro, mesmo com seus erros e acertos, defeitos e qualidades, já representava, junto ao povo, muito mais do que um ex-presidente.

Era uma ideia.

Uma ideia de liberdade, de ética, de amor ao país.

É, finalmente, o que transforma homens que lutam como ele pela liberdade em ideias: o ódio de seus inimigos.

Que são ditadores.

E apenas ditadores transformam projetos de poder em projetos de destruição.

O povo, desde o início da humanidade, os enxerga claramente.

Hoje, a esquerda luta uma batalha perdida, ao tentar tirar os direitos políticos do homem Jair Bolsonaro.

Porque, inelegível ou não, a ideia permanece, cada vez mais forte.

E não haverá ditadura de judiciário, de legislativo ou de sociopata algum que conseguirá matá-la.

Porque ditaduras passam.

Mas ideias permanecem, teimosas, quando estão no coração do povo.

E vão ficando mais e mais fortes, na proporção exata e inversa do ódio medroso que as combate.

Lula, não à toa, ao tomar o poder, não governa, mas tenta se vingar e aniquilar quem o ameaça e ameaça o consórcio que o sustenta.

Para seu desespero, fracassa, pisoteado literalmente por um ideal de liberdade.

A ideia Bolsonaro.

Foto de Marco Angeli Full

Marco Angeli Full

https://www.marcoangeli.com.br

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

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