Com as demissões promovidas pela Globo, muitos jornalistas se viram livre da opressão exercida pela empresa e estão revelando os "intestinos" de uma corporação cruel e machista.

Muito diferente do que a própria Globo prega em suas novelas e telejornais...

Uma repórter que atuou por oito anos na TV Globo Minas, está processando a empresa alegando humilhação, perseguição e discriminação de gênero durante sua gravidez. A história é chocante.

A jornalista Iana Coimbra engravidou apenas três meses após ser contratada.

Ao comunicar sua gravidez ao chefe de redação, a jornalista recebeu uma resposta grosseira e inaceitável.

Ele respondeu questionando se afinal ela queria ter uma carreira na Globo? 

Isso é misoginia na veia! O mesmo adjetivo usado tantas vezes para perseguir injustamente o ex-presidente Bolsonaro.

Nem quando Iana explicou que já havia sofrido um aborto natural e havia vencido também um câncer, aliviou-se a pressão em cima dela.

Mas isso tudo não se resume ao chefe de redação... Segundo a jornalista, seus colegas "passaram a tratá-la de forma sorrateira, covarde e humilhante pelo simples fato de estar grávida".

Aí está uma boa pauta para o programa Encontro. Será que Patrícia Poeta gostaria de debater essa situação de discriminação contra a mulher?

De forma ainda mais cruel, Iana foi colocada para trabalhar nas madrugadas assim que retornou da licença maternidade, uma maldade não apenas com ela, mas com o seu bebê recém-nascido. O trauma foi tão grande, que quando a jornalista engravidou novamente, ela, enquanto foi possível e, com medo de represálias, escondeu a gravidez.

Chegou a apresentar um jornal da bancada com sangramento.

Quando o diretor jornalismo da Globo Minas descobriu a gravidez soltou essa:

"Nossos planos para você mudam a partir de agora, não posso colocar uma apresentadora grávida na bancada".

Pressionada no limite, Iana Coimbra deixou a Globo em abril deste ano.