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Ele defende a submissão da mulher ao homem e é um dos favoritos ao posto de ministro do STF
29/01/2017 às 09:09 Ler na área do assinante
Em pleno século XXI, a possibilidade de alguém que defende a submissão da mulher ao homem compor a mais alta Corte do país, não deveria sequer ser considerada.
Defender a tal ‘submissão’, trata-se de uma verdadeira barbárie. Algo anormal. Não combina com a postura a ser exigida de um ministro do STF, mormente agora em que a Casa tem como presidente uma mulher.
Ives Gandra Martins Filho, é, sem dúvida, dono de invejável curriculum, mas de pensamentos e ideologia incompatíveis com o mundo atual.
O notável jurista é desfavorável a união homoafetiva, defende a indissolubilidade do casamento e considera que o princípio da autoridade na família está ordenado de forma que a mulher deve obedecer ao marido.
É, indubitavelmente, um homem de ideias ultrapassadas, num tempo em que nem cabem mais tais discussões.
Porém, numa casa em que Dias Toffoli é um de seus membros, tudo é possível...
Amanda Acosta
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