O pudor bolorento da turma dos “isentões” e a culpa que vão carregar pela desgraça que está prestes de acometer o Brasil

“Nem Lula, nem Bolsonaro”, é o mote da turma do 'Nem-Nem'. 

Há um certo “pudor” bolorento nas pessoas dessa turma, que se supõem donas de higidez moral acima da média. Imagino, então, que devem ter votado em branco, ou anulado seus votos no segundo turno das eleições de 2022. Em assim fazendo, deram uma ajuda considerável, decisiva mesmo, para levar o bandalho Lula de volta “à cena do crime”, isto é, de volta ao Planalto.

Deve-se a essa turma a vergonha de termos Lula de volta à presidência da República, para desgraçar, de novo, o Brasil. Com apenas os votos dos petistas, assemelhados e ignorantes em geral - estes localizados em todo o Brasil, mas principalmente no Nordeste - Lula não teria sido eleito. Se ele está lá no Planalto, com Janja, a Visitadora, é graças à turma do Nem- Nem.

Além do erro político de ser Nem-Nem, colocar Lula e Bolsonaro em uma mesma gaveta moral é uma barbaridade, uma injustiça inominável que, longe de demonstrar ‘higidez moral’, aponta para uma pudicícia falsa, hipócrita, deslocada da realidade fática.

Lula é um ex-presidiário, condenado em quatro processos-crime por corrupção e lavagem de dinheiro. Bolsonaro nunca foi sequer denunciado pelo Ministério Público por crime de qualquer natureza.

Só neste quesito a diferença moral entre Bolsonaro, e Lula, percebe-se, é sideral. Basta este quesito para se ver que o mote dos Nem-Nem é falso, injusto, desarrazoado, espúrio e cruel.

Sim, Bolsonaro é iletrado, grosso, tem pavio curtíssimo, inadequado a um político, menos ainda a um chefe de Estado e de governo. Diz besteiras aos borbotões. O arranca-rabo dele com Moro mostra que também não é, está longe de ser santo. Confirmando o que aqui falo, recomendo alguns artigos meus publicados na imprensa nacional. Ver referências /1/, /2/, e /3/. Há outros artigos meus publicados, na Gazeta do Povo. Basta entrar no site e pesquisar por José J. de Espíndola. Mas, repito: colocar Lula e Bolsonaro em uma mesma gaveta moral é uma barbaridade, uma injustiça inominável que, longe de demonstrar ‘higidez moral’, aponta para uma pudicícia falsa, hipócrita, deslocada da realidade fática, cruel.

Lula e seu PT já destruíram todos os parâmetros macroeconômicos da nossa economia, gerando a maior recessão da História do Brasil, o maior desemprego, a maior inflação após o Plano Real, levando, como consequência, ao impeachment de Dilma Rousseff, cria e espelho de Lula. Lula está, hoje, repetindo aquela história macabra; o aparelhamento da máquina pública voltou com força total, com 37 ministérios a consumirem boa parte dos recursos gerados por quem trabalha e paga impostos.

E os impostos, para manter a esbornia, estão a caminho de subir às estratosferas, com Haddad à frente do Ministério da Fazenda redescobrindo a roda da tragédia financeira do Brasil. São economistas que votaram em Lula a dizerem, como Henrique Meirelles: “Lula dilmou”. Na realidade, foi Dilma que ‘Lulou’, não o contrário.

Bolsonaro falou muita besteira, mas fez um governo histórico em qualidade, nunca antes visto no Brasil. Sua área econômica era de qualidade a fazer inveja a muitos países do primeiro mundo. Recapitulo alguns resultados que eu já havia publicado.

Lula recebeu de Bolsonaro um governo, saído de uma terrível pandemia, com IPCA de 5,79%, ao final de 2022, denotando uma inflação menor do que a dos Estados Unidos, Inglaterra e França, pela primeira vez na História. O IPCA, ao fim de 2021, ainda influenciado pela pandemia fora de 10,00%. O IPCA mede a inflação acumulada anual.

Lula, o Grande Ladrão, recebeu um País liderando o G20 (grupo das 20 economias mais robustas do mundo) em recuo do desemprego. De um índice de 13,1% em agosto de 2021, o Brasil passou para 8,9%, em agosto de 2022. Em termos de redução do desemprego, o Brasil ficou à frente da Espanha, Turquia, Canadá, Estados Unidos e Itália.

Na agricultura, o Brasil bateu recordes sucessivos de produção no governo Bolsonaro, com cerca de 260 milhões de toneladas em 2021. Sim, na agricultura, parte relevante do agronegócio que a besta Lula acusou de ser fascista. Este imbecil, este ignorante patológico, Lula, não tem a menor ideia do seja fascismo. A produção de 2022 bateu a cifra espantosa de 312 milhões de toneladas, um aumento de 20% em relação a 2021.

Na digitalização, ou Maturidade Digital, o Brasil tornou-se o segundo país do mundo (atrás apenas da Coreia do Sul) segundo o índice GovTech Maturity. Isto significa um aumento de eficiência descomunal na administração pública. Por essas e outras, inclusive pela Reforma da Previdência (que Lula quer destruir) Paulo Guedes recebeu o prêmio de Melhor Ministro da Economia do mundo pela revista inglesa Global Markets. Vamos ver que prêmios o alter ego de Lula, o incompetente Fernando Haddad - o pior ministro da Educação da História do Brasil e pior prefeito de São Paulo da História daquele município - irá conseguir.

Na infraestrutura, Bolsonaro recebeu 14 mil obras inacabadas. Lula, o Mentiroso, recebeu de Bolsonaro 8,6 mil obras apenas. Entre as obras inacabadas do PT estava o canal de desvio de águas do São Francisco. O canal estava abandonado, inconcluso, com boa parte do revestimento destruído pelo abandono. Quase tudo teve de ser refeito. O abandono se dera porque os recursos para o canal foram desviados pela corrupção e para obras em ditaduras ‘mui amigas’, tais como as de Cuba, Venezuela, Angola, etc.

A campanha contra a independência do Banco Central está à toda, visando retirar de lá o seu competentíssimo Presidente Roberto Campos Neto e colocar no seu lugar uma marionete, tipo Haddad, que faça tudo o que seu chefe, Lula, mandar. Sim, o Lula, que entende tanto de finanças quanto eu de Javanês. Já Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central brasileiro, foi escolhido o Pesidente de Banco Central do Ano de 2022 pela revista britânica ‘The Banker’, que pertence ao ‘Financial Times’. Campos Neto ganhou o prêmio na categoria principal, “Global e Américas”. O FMI, que previra uma queda, devido à pandemia, de 9,1% para o PIB brasileiro em 2020, passou a projetar queda de 5,8%, enquanto alguns analistas estimam uma contração ao redor de apenas 4,5%. Muito deste sucesso se deve à atuação de Campos Neto à frente do Banco Central do Brasil.

Bolsonaro perdeu as eleições não pelo que ele fez para o Brasil, mas pelas besteiras inócuas que tanto falou. Inclusive durante a pandemia, quando em meio a tantas bobagens proferidas, o governo Bolsonaro se destacou entre as democracias ocidentais na administração da emergência sanitária. O Brasil foi o País que mais e melhor vacinou, por exemplo. Claro, não dá para silenciar: o sistema STF/TSE, por sua militância política e indecente parcialidade, também foi relevante para a derrota de Bolsonaro. Mas, mesmo com toda esta militância do TSE, as chances de Bolsonaro ganhar eram fortes, não fosse a turma do Nem-Nem. Não nos esqueçamos de que a vitória do ex-presidiário, com Nem-Nem e tudo o mais, foi menor do que 1%.

A turma do Nem-Nem se apega ao que Bolsonaro falou e ignora, ou esquece, o que seu governo fez. O resultado desta suposta higidez moral está aí: Lula no Planalto, falando as maiores barbaridades jamais proferidas no Brasil, aparelhando nossos ministérios e estatais com cupinchas despreparados, furando o teto de gastos e criando o piso de gastos, recebendo com honras de Estado um ditador assassino, execrado no mundo civilizado e procurando, de todas as formas, injetar dinheiro dos contribuintes em governos medíocres e inconfiáveis, como o da Argentina, por exemplo. Muito estranha esta higidez moral da turma do Nem-Nem, que preferiu, ao final das contas, entregar os destinos do Brasil a um bandido, já condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro.

REFERÊNCIAS:

1. https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/de-dilma-a-bolsonaro/?ref=busca

2. https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/torrefacao-radical/?ref=busca

3. https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/o-discurso-de-pazuello/?ref=busca