Esquerda atua de forma sistêmica e covarde nas redes sociais

Ler na área do assinante

O uso da internet e das redes sociais está sendo um aprendizado político para o brasileiro. Os usuários de espectro conservador da direita está um passo à frente do restante. Para confirmar esta tese, podemos verificar que:

 - Um presidente (Jair Bolsonaro) foi eleito sem recursos econômicos ou financeiros suficientes para encampar uma campanha eleitoral desta natureza e magnitude. Por outro lado, todo um trabalho de equipe e de engajamento fez sucesso suficiente para ocupar as lacunas políticas e as redes sociais deram o tom de sua importância.

- Após as eleições, o engajamento aumentou ainda mais, tornou-se sólido e o brasileiro passou a interagir com a política de forma consciente, ainda que busque uma melhor performance de união. O sistema imposto pela oposição (esquerda e afins) para barrar esse domínio usou sua única capacidade laboral; colocou em campo todo o aparato de travamento de perfis, usando principalmente a direção das plataformas e a imprensa. E para isso ter efeito alcançou o judiciário que fez sua parte para conter a direita no Brasil (todo mundo sabe o que foi feito).

- A esquerda passou a utilizar métodos próprios de sua ideologia, ou seja, todo e qualquer fato que sirva para desqualificar a oposição, “assassinar reputações” e minar suas lideranças, é distorcido e tratado como crime. Quando não, criam suas próprias narrativas, inventadas nos bastidores, e de maneira vil contextualizam tudo à sua maneira e numa enxurrada de postagens mantém acesas a eficácia das doutrinações impostas.                         

Essa metodologia é facilmente percebida nas redes sociais. Peguemos o Twitter, por exemplo. Lançam uma resenha qualquer contra um determinado alvo (geralmente políticos ou ações do governo anterior), potencializam o discurso e um a um, quase em série e dinâmica, tuitam seu veneno em seus perfis. Partindo da ideia que eles mesmos fomentam, podemos dizer que o “amor venceu” e entre eles, os cúmplices desse amor vivem uma lua de mel.

Curioso, fui ver o tamanho da cumplicidade, em termos de números. Uma situação estava me chamando a atenção. Será que eles não têm o que fazer? É ministro de estado, deputados, jornalistas, blogueiros, tuiteiros, e pasmem, dá pra ler até algumas pitadas e cutucadas de ministros do judiciário na história, todos na mesma “emoção”.

E não há como descartar que cometem os mesmos crimes que acusam a direita que são punidos muitas vezes (seja no âmbito administrativo das plataformas, seja no âmbito judicial). É o tal de FAKE NEWS a torto e a direito, denúncias vazias, ofensas, e muito mais. Compartilham tudo numa trama quase perfeita de sincronia.

Por amostragem, em maio do dia 26 a 30, busquei em alguns perfis, o número de postagens de um ministro de estado, dois deputados federais, dois jornalistas, um desconhecido, um blogueiro e um tuiteiro, para ter estatisticamente essa minha percepção. E olha que nem computei as respostas e curtidas, apenas tuitadas e retuitadas.

Dá para observar que realmente, tem gente que passa o dia inteiro “trabalhando” no seu perfil. Sugiro até um tratamento, pois beira a neurose. Tem cúmplice que fez da rede social sua profissão, pois devem até ganhar para isso, não é possível! Certamente, a impessoalidade se faz presente, ou seja, alguém passa o dia postando para alguém. Contratado, e com dinheiro público, será?

É muito amor, muita cumplicidade!

Foto de Alexandre Siqueira

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

Ler comentários e comentar