Surge uma nova facção criminosa disposta a tudo para destruir o PCC

30/05/2023 às 11:40 Ler na área do assinante

Depois de muito tempo de hegemonia no mundo do crime o PCC (Primeiro Comando da Capital) parece ter achado um adversário a altura e com um nome sugestivo, o Comboio do Cão (CDC).

Uma carta de um detento que cumpre pena no presídio do Distrito Federal em regime disciplinar diferenciado, o RDD, foi apreendida pelo serviço de inteligência da polícia do DF. Nela, o presidiário relata uma situação de ameaças, opressão e isolamento infligidos a eles por membros do CDC.

A carta é dirigida a Sintonia Final – grupo de integrantes do PCC que tomam as decisões mais importantes.

O Comboio do Cão não chega perto do poder nacional do PCC, porém em Brasília e no entorno, é a facção dominante. No notório presídio da Papuda existem apenas 27 integrantes do PCC contra 80 do CDC e é nesse presídio que se encontra o líder máximo do PCC, Marcos Willians H. Camacho, o Marcola.

Apesar de estar num regime diferenciado dos outros presos, numa situação volátil como essa, que envolve suborno até ameaças, tanto aos presidiários, quanto aos vários funcionários do presídio, não existe 100% de segurança e o líder do PCC é um alvo em potencial dos rivais.

Fora dos presídios a guerra já começou na periferia de Brasília. Um casal que teria abandonado o PCC para se unir ao CDC, foi barbaramente torturado e depois executado por membros do PCC.

O delegado-chefe da 18ª DP, Fernando Cocito resumiu:

"Há 10 anos criminosos de Brasilândia matavam uns aos outros em disputas de bairro, as chamadas guerra de sangue. Atualmente alguns se filiaram ao comando vermelho e ao PCC, buscando maior lucratividade na venda de drogas. Cabe a polícia civil identificação e responsabilização dos faccionados para restabelecimento da ordem pública", concluiu.

Enquanto isso, o país tem um ministro da Justiça tão somente preocupado em censurar os adversários.

O Brasil está em risco.

Lula precisa ser defenestrado do cargo.