Índios fazem manifestação pela liberdade de Serere e médica alerta para a gravidade de seu estado de saúde (veja o vídeo)
26/05/2023 às 10:03 Ler na área do assinanteO ato contou com a cobertura da jornalista Ana Maria Cemin e foi divulgado nas redes sociais pela jornalista e apresentadora do Jornal da Noite, da TV JCO, Carina Belomé.
Confira um trecho da matéria de autoria de Ana Maria:
Na manhã de hoje, quinta-feira, dia 25 de maio, algumas dezenas de índios liderados pelo xavante Delfim A’Édzané Wa ‘Õré Tsererówẽ participam de ato pacífico e ordeiro em Brasília para pedir pela liberdade do Cacique Tsererê, preso há cinco meses e que se encontra no Presídio Papuda. Provenientes da terra Indígena São Marcos, Mato Grosso, os índios serão recebidos no Senado, às 11 horas, pelo senador Luís Carlos Heinze (Progressistas) e estarão acompanhados pela advogada Fabiana Carvalho, de Minas Gerais. Os índios também são assistidos pela advogada Ana Caroline Sibut Stern, do Paraná.
“Esses acusados sequer têm ou já tiveram qualquer tipo de problema com a justiça brasileira”, comenta o índio Delfim, que destaca, ainda, que sua presença não é só pelo cacique, mas também pelos demais brasileiros que se manifestaram e se encontram presos ou com tornozeleiras eletrônicas. A perseguição englobou empresários, caminhoneiros e demais patriotas que vêm sofrendo por ter um ponto de vista diferente da esquerda brasileira. A presença dos índios é para pedir que sejam representados pelos legisladores.
Delfim relembra que Tsererê foi levado pela Polícia Federal no dia 12 de dezembro do ano passado, quando saia de uma manifestação pacífica e ordeira no Palácio do Alvorada. Sua captura foi na frente da esposa e dos filhos pequenos, com idades de 6 e 11 anos, como se fosse um criminoso.
É GRAVE O ESTADO DE SAÚDE DO ÍNDIO PRESO
A médica particular do Tsererê, Dra. Nicole Tanoue Hasegawa, alerta que o paciente apresenta risco de insuficiência renal, retinopatia, amputação de membros e coma hiper ou hipoglicêmico. Em documento, ela informou a perda de mais de 20 kg em pouco tempo, associada a sintomas de poliúria, polidipsia, polifagia, cãibra, visão turva, dores musculares, síncopes, cefaleia e alimentação incorreta.
Sem nenhuma condição de tratamento e alimentação adequados dentro do presídio é impossível avaliar qual a real situação dos seus órgãos vitais. De acordo com ela, ele deveria ser tratado por uma junta médica, como é o indicado para portadores de diabetes tipo 2.
Porém, mesmo de posse dos laudos médicos, os advogados Levi de Andrade e Geovane Veras Pessoa não conseguem avançar e melhorar as condições do seu cliente. Nem mesmo com a ajuda da juíza da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal – SEEU, Leila Cury, que determinou a dieta especial para Sererê dentro do presídio, o assunto avançou. Tudo parece dar em nada quando chega no presídio. A juíza pediu atenção especial ao caso em duas diferentes determinações, com datas de 28 de fevereiro e 27 de março, mas a direção segue servindo a mesma comida entregue aos demais presos, ignorando a Dra. Leila e os laudos médicos que indicam risco de morte dentro do cárcere.
Amiga pessoal de Serere, Carina Belomé comentou os fatos, em um vídeo, também em suas redes. A última informação é de que, confirmada a instauração de inquérito contra o líder indígena pela PGR, como acabou ocorrendo ao longo desta semana, ele poderá ser solto nos próximos dias.
Assista:
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