Revelação sacode a esquerda e o "genocida" que os petistas tanto procuraram é encontrado...

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Sim, nós temos um genocida e torturador na América do Sul. Ele não é o ex-presidente que os esquerdistas, a imprensa e as celebridades engajadas tanto apontaram, aliás, nem no Brasil ele está, mas sim na vizinha Venezuela. O cruel Nicolas Maduro, que mantém o povo venezuelano sob suas botas há uma década e se somarmos o período do outro ditador que o antecedeu, Hugo Chaves, essa ditadura já dura 24 anos.

E quem diz isso não é a ONG de direitos humanos, Human Rights Watch. É o Tribunal Internacional Penal (TPI) localizado na Holanda – aquele mesmo que se recusou a receber as fofocas dos senadores brasileiros da CPI da Covid.

Agora, respire fundo porque os relatos das testemunhas (que tiveram o anonimato preservado, por razões óbvias) são fortíssimos:

“Eles maltrataram minha família para me fazer sofrer. Minha esposa foi constantemente abusada sexualmente sob a ameaça de que, se eu não tolerasse, eles não a deixariam me ver. Eles forçaram nossos filhos a testemunhar como eles tiravam a roupa de sua mãe e avó e eles também queriam tirar as roupas dos meus filhos”, afirma um ativista político preso e torturado por agentes do regime de Nicolás Maduro, na Venezuela.

Até agora foram identificadas 1.599 vítimas, mas isso é uma pequena fração daqueles que conseguiram se evadir da Venezuela e tiveram coragem de testemunhar porque sabem que se forem identificados, mesmo fora do país, seus familiares, seus entes queridos, serão trucidados pela ditadura de Maduro, o amigão de Lula, Dilma e Celso Amorim que foi visitá-lo dias atrás.

As torturas, estupros, agressões e execuções tem como alvo principal os líderes sindicais, trabalhadores de base, jornalistas, ativistas sociais, camponeses e líderes políticos.

Na maioria das vezes, essas barbáries são executadas pelas Forças de Ação Especial da Venezuela (FAES). E sabe quem treinou esses verdadeiros carrascos? Militares cubanos.

Outro sobrevivente relatou o tratamento desumano que vivenciou nas mãos do regime.

“Minhas mãos foram algemadas à cadeira com dois pares de algemas. Eles pegaram um bastão elétrico e o conectaram a uma tomada na parede. Repetidamente, ele foi aplicado em meu peito, enquanto a água era jogada em minha calça, diretamente na minha genitália. Meus testículos foram eletrocutados, fazendo com que eu perdesse o controle da minha bexiga e urinasse fortemente devido ao choque. As cicatrizes das queimaduras permanecem em meu corpo”, relatou a vítima, também de forma anônima, ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

Apesar da pressão petista e da imprensa nacional  em tentar criminalizar Bolsonaro, em 2021, a Venezuela se tornou o primeiro país da América Latina a enfrentar uma investigação aberta no Tribunal Penal Internacional (TPI) por alegados crimes contra a humanidade.

Em um regime onde a justiça local é controlada pela ditadura venezuelana, os órgãos internacionais de justiça e de direitos humanos se tornaram um dos poucos canais disponíveis para onde se pode encaminhar as diversas denúncias de violações e torturas que ocorrem dentro do país. Além dos crimes específicos mencionados na solicitação do fiscal do TPI, as vítimas narraram numerosos casos de assassinatos e deslocamentos forçados.

Os assassinatos incluem aqueles cometidos durante manifestações contra o governo, execuções extrajudiciais e mortes ocorridas durante a detenção, muitas vezes devido a torturas excessivas, condições precárias nas prisões ou negação de tratamento médico adequado.

Diante dessas práticas medievais de tortura, choques elétricos, estupros de mulheres na frente de filhos e marido, espancamentos, insultos e até ameaças de crucificação. Seria interessante ouvir uma posição oficial do Governo Federal Brasileiro sobre esses abusos.

Em especial, o Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. O que ele pensa sobre essas atrocidades da ditadura venezuelana?

Ou será que já inventaram a ‘tortura do bem’?

Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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