Sargento Marcondes não existe, garante Aeronáutica. Mas, foi ‘crime’
23/01/2017 às 06:51 Ler na área do assinanteO boato que circula insistentemente pelos grupos de WhatsApp dando conta que o piloto do avião em que viajava o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, teria sido orientado pela torre de controle no Rio de Janeiro de forma equivocada, ocasionando assim o desastre fatídico, não é verdadeiro. É pura invencionice.
O tal ‘Sargento Marcondes’, que seria o responsável pela instrução criminosa, não existe, garante a Aeronáutica.
A mensagem sob o título ‘A casa caiu’, diz que ‘uma fonte anônima da Aeronáutica’, teria feito a comunicação ao jornal ‘Estadão’. Outra mentira.
Abaixo, a nota da Aeronáutica:
‘Com relação ao boato que circula nas redes sociais sobre a influência de um tal sargento Marcondes no acidente com a aeronave que transportava o ministro do STF Teori Zavascki e outros passageiros, no dia 19/01/2017, informamos que NÃO É VERDADE. Não existe militar com esse nome na equipe de serviço responsável por aquela área de controle, nem havia qualquer comunicação com o piloto da aeronave matrícula PR-SOM durante a aproximação para o pouso em Paraty, porque o aeródromo não possui órgão de controle de tráfego aéreo. Ressaltamos que todos os procedimentos realizados pelos órgãos de controle durante o voo estiveram de acordo com as legislações vigentes, inerentes aos serviços de controle de tráfego aéreo’, afirma o comunicado.
A criação do história do dito ‘Sargento Marcondes’ é de extrema mediocridade, sabe-se lá com que finalidade.
De qualquer forma, parece óbvio a existência de um silencioso consenso no sentido que foi realmente um crime. Houve sabotagem no avião do ministro.
E Teori certamente morreu, não pelo que já fez no curso da Operação Lava Jato, mas sim, pelo que iria fazer ainda neste mês de janeiro, ou seja homologar e dar conhecimento público a todos os termos da ‘delação do fim do mundo’.
Os criminosos tentaram com o atentado impedir ou procrastinar o andamento normal do processo.
Somente com o conhecimento de todos os termos da delação, saberemos quem tinha reais motivos e razões para pôr fim a vida do relator no STF da maior operação contra a corrupção da história.
Gonçalo Mendes Neto
redacao@jornaldacidadeonline.com.br
da Redação