Indignos são os traidores, não o povo que confiou
22/05/2023 às 11:29 Ler na área do assinanteA eleição do capitão Jair Bolsonaro para Presidente da República (2018) veio carregada de simbolismos.
Depois de mais de 20 anos de Regime Militar (1964 a 1985), o povo foi às ruas, em movimento histórico, “diretas já”, pedir o direito a eleger o Presidente do Brasil.
Passados 38 anos de eleições diretas, com um histórico de corrupção neste período, jamais visto no mundo, o Brasil traz de volta, pelo voto, dois militares, o Capitão Jair Messias Bolsonaro e o General Hamilton Mourão.
Para a extrema esquerda, a eleição dos militares acordou os fantasmas do passado, e as falsas memórias embalaram suas narrativas da dita, “ditadura”, como se verdade fosse.
Paradoxalmente, foi um militar, o Capitão Bolsonaro, o responsável pelo despertar da direita no nosso país. Ele alertou de forma objetiva e efusiva para os perigos da implantação do comunismo e a consequente “Venezuelização”.
Eleito presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, governou por 4 anos, com apoio total de seus eleitores. Foi a primeiro presidente a ter o poder judiciário e o poder legislativo como oposição declarada e efetiva. Perseguido e atacado, governou sem as pernas, mas, nos braços do povo, que correspondeu a todos os seus chamados.
O ponto ápice foi dia 07 de setembro de 2022, em que reuniu mais de um milhão de pessoas na Esplanada dos Ministérios em Brasília.
Este movimento de apoio a um presidente da República, jamais visto no Brasil e no mundo, ganhou contorno diferente com a proximidade das eleições. Prevendo os riscos de "tomada do poder", os apoiadores do presidente , trocaram suas camisetas personalizadas, pela camisa verde e amarela e, se auto intitularam patriotas, para simbolizar agora, a luta do Brasil contra os "males do comunismo".
Com este intuito, os patriotas permaneceram 70 dias na frente dos quartéis (QGs), tendo seu desfecho final no fatídico dia 08 de janeiro.
Vindos de quatro anos de participação efetiva na política, os patriotas resistiram bravamente, passando o natal e o ano novo nos quartéis, a espera do SOCORRO, que só as Forças Armadas poderiam garantir.
Cansados, desorientados e sem liderança, os patriotas se tornaram presas fáceis, e caíram na rede dos infiltrados, que os conduziram para dentro das casas da lei, invadindo as sedes dos três poderes. Alguns acreditavam que era preciso promover uma "desordem", para que, finalmente as FFAA decretassem uma GLO (garantia da lei e da Ordem).
Apesar de um histórico de longa duração, de manifestações pacíficas, bastou um dia, para que a GLO fosse decretada, justamente pelo "inimigo' a ser combatido.
Com a agilidade e competência que faltou às FFAA, em tempo real, o Presidente recém empossado, o Senhor Luís Inácio, decretou uma GLO em Brasília, e ordenou a imediata prisão do governador do Distrito Federal, Ibanes Rocha, e dos manifestantes, que foram "promovidos", segundo o julgamento sumário do presidente, à terroristas, golpistas, fascistas, nazistas etc.
Em recente depoimento, o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto (CMP), trouxe esclarecimentos sobre o que exatamente ocorreu naquele dia.
Na noite em que os manifestantes iam ser entregues à polícia, o general Dutra, por telefone, convenceu o presidente, de que poderia prender todos os criminosos no dia seguinte. Disse à ele que também que se sentia “indignado” e, "não tinha dúvidas" de que eram criminosos e de que todos ali deveriam ser presos.
O militar conta em tom de deboche:
“Isolamos a praça, e aí, acontece um fato interessante: havia, em algumas pessoas, um nível de fanatismo e transe”... "Quando nós isolamos a praça, os fanáticos (patriotas) achavam que era para protegê-los, e foram dormir".
Um misto de decepção e vergonha invadiu o meu ser quando ouvi este depoimento. Vergonha alheia.
E conforme prometeu o general, no dia seguinte, os patriotas foram enganados, traídos.
Mandaram entrar em ônibus para seguir para um lugar seguro, onde seriam liberados. Assim garantiram a ordem, mas, não a lei, pois, os manifestantes foram levados para uma galpão da polícia federal, apelidado de "campo de concentração", e, lá permaneceram por vários dias, passando fome, sede, sem higiene e zero dignidade. Mais de mil pessoas foram presas, sem resistência alguma, orgulha-se o general!
Muitos ainda estão presos, sem o o devido processo legal.
Será que o patrimônio público vale mais do que estas pessoas?
Claro que não!
O "crime" que eles cometeram, foi por ser apoiador do presidente Bolsonaro e questionar as urnas eletrônicas. Para este "crime" não tem perdão, tem vingança!
Podemos concluir que o presidente sempre acreditou que as FFAA “livraria o Brasil dos males do comunismo”, e ainda mais, após um processo desleal de eleição, em que um descondenado passou a ser elegível e ganhou todo apoio da grande mídia e de todos aqueles que tinham algo a perder com a sua reeleição.
Tudo indica que o presidente Bolsonaro foi traído.
Os generais guardaram suas intenções até o último minuto, e deram o bote mortal. Ameaçado de prisão e, seus parentes, de morte, foi forçado a deixar o País.
A esperança de que haja justiça, está na CPMI.
Mas, como resgatar a esperança vendo o "poder se agigantar nas mãos dos maus"?
Quando um general diz admirar a "inteligência emocional" de um presidente, que manda prender crianças, adolescentes, senhoras e senhores idosos, como se criminosos fossem?
Resta-me trazer uma palavra de consolo àqueles, que como eu, sentiu-se ultrajada e envergonhada por ter sido chamada de fanáticos, por acreditar ingenuamente, que o Brasil seria salvo das garras do comunismo, pedindo por: "SOS forças Armadas", que em sentido literal significa: "Salvem nossas Almas!"
Raros são os militares de alto comando que entendem de almas.
Aprendemos da pior maneira, que as forças Armadas não estão aptas a nos salvar.
E que fique bem claro que INDIGNOS são todos aqueles que subestimaram, debocharam, enganaram e traíram O POVO PATRIOTA.
CONFIAR é só para os puros de coração, para os que acreditam no sonho de um mundo melhor e EFETIVAMENTE faz alguma coisa.
PORTANTO, indigno é quem trai nunca quem confia!
Quando achar que tudo está perdido, dê um Google e acesse as milhares de imagens das manifestações, onde você fez parte da luta por um país melhor.
Deixe o sentimento de orgulho de ser patriota predominar em seu coração.
O que o general chamou de "fanatismo", na verdade é PATRIOTISMO!
"O patriota é aquele que ama seu país e procura servi-lo da melhor forma possível, com um sentimento voluntário de amor e pertencimento".
O patriotismo revela-se no impulso de defender a pátria contra uma injusta opressão; quando estão em risco a independência nacional e a sua autodeterminação. O patriotismo é um sentimento nobre. Inclui todos os valores de nobreza, dedicados à pátria. São os patriotas que constroem os verdadeiros valores da pátria.
O BRASIL PRECISA DE NÓS!
AVANTE PATRIOTAS!
Bernadete Freire Campos
Psicóloga com Experiência de mais de 30 anos na prática de Psicologia Clinica, com especialidades em psicopedagogia, Avaliação Psicológica, Programação Neurolinguística; Hipnose Clínica; Hipnose Hospitalar ; Hipnose Estratégica; Hipnose Educativa ; Hipnose Ericksoniana; Regressão, etc. Destaque para hipnose para vestibulares e concursos.