Comandante Militar do Planalto confirma que ‘ludibriou’ manifestantes na porta do quartel (veja o vídeo)

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A afirmação ficou registrada no decorrer desta semana, em depoimento do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as manifestações de 8 de janeiro (CPI dos atos antidemocráticos), realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

Na data, Dutra chefiava o Comando Militar do Planalto (CMP) e recebeu um telefonema de Lula, que estava em Araraquara, no interior de São Paulo:

“Pra mim foi uma supresa, eu nunca imaginei falar com o presidente da República naquele momento. E falei exatamente assim – presidente boa noite, aqui é o general Dutra, comandante Militar do Planalto. Ele falou, general, são criminosos tem que ser todos presos. Eu disse, presidente, ninguém tem dúvida disso, estamos todos indignados, serão presos”, confirmando que a ordem de prisão partiu de Lula, à distância e generalizando.

Dutra prossegue, faz um elogio a Lula, chama os manifestantes de ‘fanáticos’ e revela que deixou que todos dormissem, pensando que estavam protegidos pelas Forças Armadas:

“Isolamos a praça e aí acontece um fato interessante, porque havia em algumas pessoas um nível de fanatismo, um nível de transe, que quando nós isolamos a praça, as pessoas acharam que nós estávamos isolando a praça para protegê-los e foram dormir”.

No dia seguinte ocorreu, então, a famosa cena que viralizou nas redes em que um oficial do exército fala em um megafone para que todos entrem nos ônibus porque seriam levados para um ‘local seguro e depois seriam liberados’… uma mentira dita a pessoas que acabaram presas horas depois, incluindo crianças, mulheres, idosos…

A declaração do general Dutra vai ao encontro de um artigo publicado pelo JCO, em 15 de janeiro, de autoria do coronel da Polícia Militar do estado de Sergipe, Henrique Alves da Rocha, sobre um dos atos mais graves que pode ser cometido em ‘situações de guerra, embates, prisões e situações similares.

É a perfídia - Ação pérfida; deslealdade, falsidade, traição.

Desta forma facilmente se conclui que, no âmbito dos conflitos armados, perfídia significa trair, enganar o adversário, escreveu o coronel Rocha e prosseguiu, publicando o trecho da convenção de Genebra a respeito"

"Artigo 37 – Proibição da perfídia - do Protocolo I, de 10 de junho de 1977, àsConvenções de Genebra de 12 de agosto de 1949:1. É proibido matar, ferir ou capturar um adversário valendo-se de meios pérfidos. Constituirão perfídia os atos que, apelando para a boa fé de uma adversário e com a intenção de atraiçoá-lo, dêem a entender a este que tem direito à proteção, ou que está obrigado a concedê-la, em conformidade com as normas de Direito Internacional aplicáveis nos conflitos armados. São exemplos de perfídia os seguintes atos:a) simular a intenção de negociar sob uma bandeira de armistício ou de rendição:b) simular incapacidade por ferimentos ou enfermidades:c) simular a condição de pessoa civil, não combatente; ed) simular que possui condição de proteção, pelo uso de sinais, emblemas ou uniformes das Nações Unidas ou de Estados neutros ou de outros Estados que não sejam Partes em conflito..."

Agora é só cruzar o depoimento do general com o que diz a convenção de Genebra.

Talvez seja só coincidência, não é mesmo?

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