Movimento "Invasão Zero" reúne 10 mil produtores rurais para enfrentar o MST

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A guerra no campo chegou.

Depois que teve início o terceiro mandato do ex-presidiário Lula (PT), os produtores rurais resolveram se unir e lutar contra as invasões a propriedades privadas arquitetadas, minuciosamente, por dois "braços" do petismo: o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a Frente Nacional Luta Campo Cidade (FNL).

Na Bahia, estado onde a maior parte das 35 ocupações realizadas de janeiro a abril deste ano ocorreram, os produtores rurais cansaram de esperar apoio do Governo Federal ou da polícia e se juntaram. Pelo menos 10 mil para monitorar as terras agrícolas e evitar que os invasores tomem conta do local.

O Movimento "Invasão Zero", que foi criado durante o "Abril Vermelho", do MST, não conta com armas; mas com contingente de pessoas. A ideia é levar 10 vezes mais integrantes do que o número de invasores e retirá-los na marra das propriedades.

Os ruralistas são liderados por Luiz Uaquim, um fazendeiro que atua na região de Ilhéus. Ele disse que resolveu criar o grupo, depois que o MST invadiu 16 áreas em apenas três meses de Governo Lula. Todas elas na Bahia.

- Nos deparamos com situações em que 20 a 30 pessoas chegavam querendo invadir uma propriedade onde estavam apenas duas pessoas. Chamávamos a polícia e ela não vinha. Buscávamos apoio no governo do estado e seguíamos sem retorno. Então, resolvemos nos organizar - explicou.

O grupo, hoje, é formado por 16 núcleos altamente unificados, que se agregam de forma a dar apoio para os que estão mais próximos; a fim de que o socorro chegue bem rápido.

- Qualquer movimentação diferente perto das propriedades, nós ficamos sabendo. Se identificamos alguma ameaça, nos mobilizamos, avisamos a polícia e vamos até o local. Mas é tudo pacífico, não existem armas, nós fazemos pressão e pedimos que os invasores se retirem. Agora, se eles são 50, nós somos 300 - avisou Uaquim.

O fazendeiro conta que, em uma das ocasiões, um casal produtor de cacau ligou para o grupo pedindo ajuda; já que haviam invadido o propriedade com 23 hectares e a polícia não ia ao local.

- A esposa pediu que eles se afastassem, mas quando nós chegamos, eles estavam lá. E eles dizem que não invadem fazenda abaixo de 70 hectares. A gente chegou, foi cercando e dizendo ‘sai, sai, bora, vai saindo por favor, isso aqui não é seu’. Eu fui na polícia antes e o major disse que não ia lá. É uma coisa tão absurda que você chego a imaginar que estamos num estado de exceção, não num estado democrático de direito - lamentou, citando a inércia do governador da Bahia, Jerônimo de Souza, que é do PT.

E questionou:

- Por que o governador da Bahia [Jerônimo de Souza (PT)] é omisso? Num momento desses, tão tenso que está acontecendo na Bahia. A troco de quê?

O grupo não tem ideia de quando será desfeito, já que o ex-presidiário Lula deixou claro, no início do seu governo, que o MST teria papel de "protagonismo" em sua nova gestão.  

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da Redação Ler comentários e comentar