Paulo Figueiredo ressurge e expõe "cartel" por trás de ofensiva contra liberdade de expressão (veja o vídeo)

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O jornalista Paulo Figueiredo Filho participou, por videoconferência, de audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a institucionalização da censura.

O jornalista lembrou que seu próprio caso pessoal é simbólico, já que está sendo "perseguido" nos inquéritos do ministro Alexandre de Moraes. 

O jornalista comparou a proteção da liberdade de expressão nos Estados Unidos, onde vive, e no Brasil, mostrando que, nos EUA, os direitos humanos não são vistos como algo concedido pelo Estado ou por algum de seus agentes.

Ele comparou com o caso brasileiro, onde o ministro Alexandre de Moraes chega a basear sentenças nas suas próprias declarações.

Paulo Figueiredo lembrou ainda o voto da ministra Cármen Lúcia, contra o texto constitucional, e lamentou:

“Essas pessoas deveriam estar protegendo as nossas liberdades constitucionais”. 

Ele fez um histórico dos ataques contra a liberdade de expressão, apontando como o assunto “surgiu”, de forma coordenada, em grandes grupos da velha imprensa, e o discurso foi imediatamente por políticos de um lado em todo o mundo. O jornalista lembrou que, em 2018, o jornal New York Times lançou uma “matéria” sobre “fake news” e redes sociais, reagindo ao sucesso de Donald Trump, e em seguida outros grupos da velha imprensa transformaram o assunto em sua grande preocupação.

“Vocês lembram aquela palhaçada toda aí no Congresso? Relatório do Luciano Ayan. Tudo de forma coordenada. Até que culmina no inquérito das Fake News. Em 2018, 2019, foi construído um aparato tão grande de supressão da verdade, que envolvia grande mídia, agências verificadoras de fatos, mídias de redes sociais, o Judiciário passando por cima de todas as leis, e, infelizmente, o Congresso se acovardou. Infelizmente, o Congresso se acovardou”, relembrou.

Paulo Figueiredo Filho explicou que os mecanismos de supressão de direitos permanecem em pleno funcionamento, dizendo:

“E por que isso persiste? Porque existe um consórcio em conluio com agentes de Estado do Brasil, cúmplices, atendendo a interesses que não são os interesses do povo brasileiro”. 

O jornalista lembrou que todas as constituições do Brasil tiveram mecanismos de proteção à liberdade de expressão e alertou:

“Neste momento, é importante que todos no Brasil entendam que nós já não vivemos mais em uma ordem democrática. A partir do momento em que nós entendermos que não vivemos mais em uma ordem democrática, aí vamos poder começar a reagir. De forma pacífica, ordeira, mas vamos começar a reagir”.

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