Lula consegue o impensável e abala as estruturas do Bradesco

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A imperícia do governo Lula e sua equipe econômica para definir uma política econômica minimamente aceitável já vinha causando estragos no setor varejista.

Agora, a irresponsabilidade dos petistas atingiu um novo patamar e abala uma das instituições mais sólidas do país: o Banco Bradesco.

O Bradesco é o segundo banco em número de correntistas com mais de 102 milhões de clientes, perdendo apenas para a Caixa Econômica Federal.

Com essa capilaridade qualquer crise no banco reflete ondas de choque que atingem toda a economia nacional. Na quarta-feira (9) as ações do banco derreteram na bolsa de valores, caindo expressivos 17%.

As ações ordinárias do Bradesco tiveram sua maior queda histórica desde o plano real. A queda na bolsa, desta feita, foi maior do que o pior dia na pandemia de covid-19.

Não se iluda pensando que isso atinge os acionistas e correntistas do Bradesco, o ‘Bancão’, apelido do Bradesco no mercado, tem participação acionária significativa em centenas de empresas gigantes como a Vale, onde o Bradesco é o 3º maior acionista – e a Vale é a 2ª maior empresa da Bolsa de Valores brasileira.

Mas, o pior nem é isso, o crítico é que o Governo Federal ignora a crise que cresce a cada dia gerando aumento do desemprego e inflação – e foca toda sua energia em questões ideológicas como a ‘PL 2630’, a perseguição de bolsonaristas e a política de gênero.

Nenhuma dessas pautas tem reflexo na economia.

Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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