Diante do grave ataque de Gilmar, Ratinho Jr rompe o silêncio

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Em entrevista ao icônico programa Roda Viva, da Tv Cultura de São Paulo, o ministro do STF, Gilmar Mendes, mandou às favas a postura discreta e politicamente imparcial inerentes à magistratura e soltou essa:

“Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo. Inclusive todas as práticas que desenvolvem. Investigações a sorrelfa e atípicas. Não precisa dizer mais nada. Não é por acaso que os procuradores dizem, por uma falta de cultura, que aplicaram o Código Processual Russo”, atacou Gilmar Mendes.

A resposta veio na terça-feira (9), por parte do governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), que classificou como “infeliz” a declaração feita pelo ministro.

“O ministro Gilmar Mendes certamente vai esclarecer uma fala infeliz, que ataca gratuitamente Curitiba e os paranaenses. 
O Paraná é terra de gente trabalhadora, que tem como norte o progresso, a lei e que repudia a corrupção e toda e qualquer forma de intolerância e preconceito”, escreveu o governador em rede social.

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, também saiu em defesa da cidade.

“Não confundam o bom povo curitibano e o grande nome da nossa amada Curitiba com qualquer briga política”, disse o político, sem mencionar o nome de Gilmar. 

Mais profundo em sua análise, o ex-deputado federal Paulo Eduardo Martins qualificou as declarações de Gilmar como desastrosas.

“Toda vez que um ministro do STF fala publicamente, o país é tomado por uma agitação desnecessária. Chama a atenção que, desta vez, Mendes usa o termo fascista para definir um lado do espectro político e a Lava Jato. Como tenho dito, eles realmente acreditam estar em combate contra o fascismo, algo que representa o mal absoluto. Contra o mal absoluto, tudo é permitido.”

Esse incidente só mostra como a elite de Brasília desconhece a vontade popular.

Como chamar de fascista um político como Bolsonaro que se elegeu em 2018 com uma campanha que custou 3% do que a campanha de Dilma havia gasto em 2014?

E como explicar a eleição ao senado de Sergio Moro que começou a campanha num estado, teve que mudar para o Paraná e ainda se elegeu com 1,9 milhão de votos?

E o Deltan Dallagnol que foi o mais votado com o voto de 344 mil paranaenses?

E antes que alguém acuse os paranaenses, aqui em São Paulo, os paulistas também manifestaram seu apoio inequívoco à Lava-Jato elegendo Rosangela Moro (que viveu a vida toda no Paraná) deputada federal com substantivos 217 mil votos.

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