Encontro gigante do Agro sofre perseguição covarde e, estranhamente, MST anuncia outro evento

01/05/2023 às 08:50 Ler na área do assinante

Foto: Agência Brasil

Numa vendeta quase infantil o governo do PT pressionou o Banco do Brasil a retirar o patrocínio da feira Agrishow deste ano, após o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ter sido "desconvidado" da abertura.

O que aconteceu: O Banco do Brasil afirmou que ainda estará no evento "por meio de sua atuação comercial" e ficará atento para "qualquer desvio das finalidades negociais previstas".

O ministro da Secom, Paulo Pimenta, negou interferência e disse (ao portal UOL) que esse tipo de decisão "não cabe" à Secretaria. Mais cedo, Pimenta havia dito que, "pela descortesia" com Fávaro, "não se justifica mais o patrocínio".

Para evitar a humilhação que seria imposta ao Ministro Carlos Favaro pela plateia num eventual encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro (que é adorado pelo povo), a organização da feira de agropecuária havia pedido para que Fávaro não fosse ao evento de abertura.

Ao mesmo tempo que o ministro tenta retomar as relações com o setor agropecuário, após novas invasões do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), ele também poderia ser questionado sobre medidas proativas do governo para conter o movimento.

Porém, ao mesmo tempo que todo esse imbróglio se desenvolvia, o próprio MST anunciou que vai realizar entre os dias 11 e 14 de maio a 4º edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, na capital paulista.

Esse mesmo evento ficou suspenso por cinco anos.

O anuncio é, no mínimo, estranho e em tom de deboche!

São novos tempos no Brasil... Tempos de tensão.