Ministro de Lula se envolve em nova complicação, com ameaça de morte e sumiço de boletim de ocorrências

O ministério formado por Lula é fraquíssimo.

Se compararmos com o do governo anterior, chega a ser ridículo.

Ainda assim o ministro das comunicações, Juscelino Filho, consegue se destacar pelas praticas ultrapassadas. Vindo dos grotões do Maranhão, o ministro se comporta como se estivesse na 1ª metade do século XX, ora usando aviões da FAB para atender seus interesses pessoais, ora usando verba pública para promover benfeitorias em propriedade rural de sua família.

Aliás, observando o comportamento de Juscelino e do outro ministro maranhense da equipe de Lula, Flávio Dino, fica claro porque o Maranhão está sempre nas ultimas colocações em qualquer critério positivo de avaliação dos estados brasileiros.

Como se tudo isso não fosse suficiente para sua exoneração imediata, agora surgem denúncias que pessoas ligadas à família de Juscelino Filho ameaçaram de morte um repórter da sua base eleitoral, o município maranhense de Vitorino Freire.

O repórter Magno de Oliveira, que vem denunciando sistematicamente à família do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, acaba de comunicar à polícia que está sendo ameaçado de morte por pessoas ligadas ao clã, no município de Vitorino Freire.

O pai do ministro, Juscelino Rezende, já foi prefeito da cidade, e parece ser um clássico ‘coronel do nordeste’ controlando tudo com mão de ferro - sem direito à críticas - tanto que o repórter, Magno de Oliveira, em razão das ameaças, teve que se refugiar em outro estado.

O município de Vitorino Freire parece ser o quintal da família do ministro. A atual prefeita é sua irmã, Luanna Bringel.

Apesar da pressão o influencer, Magno, é popular na cidade, onde o blogueiro mantém perfis nas redes sociais nos quais faz oposição à família de Juscelino, que há anos domina a cena política local. Magno de Oliveira, o blogueiro, tem 13 mil seguidores no Instagram — um número considerável para uma cidade que, ao todo, tem 31 mil habitantes. Destemido, ele critica frequentemente a gestão da prefeita, irmã de Juscelino. Não raro, envolve o nome do próprio ministro.

AMEAÇAS E SUMIÇO DE B.O.

Magno recebeu ameaças de Romerito da Conceição, funcionário da prefeitura local, amigo da família do ministro — nas redes, esse mesmo funcionário aparece em dezenas de fotos ao lado de Juscelino e da prefeita Luanna Bringel . Em março, logo após fazer mais uma postagem com menção a Juscelino Filho, o blogueiro recebeu dois áudios e nove mensagens contendo o que ele entendeu como ameaças:

“Procura que você acha, viu?”, dizia. “Se tu marcou o (perfil de) Juscelino Filho (na publicação) eu quero que ele veja isso aí. Um dia desses um cara ia te matando com uma facãozada na cara que uma hora ou outra tu vai achar para ti. Tu vai achar e vai ser bem empregado para ti. Aí agora tu tá procurando conversa com Juscelino Filho. Eu acho que tu agora vai se banhar direitinho”, afirmou ainda o amigo da família do ministro, em um dos áudios.

O tal funcionário público é bastante engajado na defesa do clã: em suas redes sociais, costuma fazer propaganda para o ministro, para a irmã dele e para outros políticos ligados ao grupo. Foi justamente depois de receber os áudios e as mensagens do amigo da família do ministro que o repórter decidiu prestar queixa.

Apesar de ter registrado um boletim de ocorrência ainda no mês passado, na delegacia da cidade, o B.O. milagrosamente, desapareceu do sistema. Só nesta semana, depois de a Secretaria de Segurança do Maranhão ser questionada sobre o assunto, o registro foi localizado.

Pior, depois que veículos da grande imprensa procuraram as autoridades do Maranhão, o delegado de Vitorino Freire, Rildo Portela, intimou o blogueiro para prestar depoimento, sem esclarecer os motivos.

A impressão que temos é que no Brasil ainda vale a máxima de George Orwell:

 – Todos são iguais perante a lei, mas uns são mais iguais que os outros...

• "Justiça solicita dados impossíveis de serem obtidos", afirma dono do Telegram, que antecipa o futuro do aplicativo no Brasil

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