Declaração dada em janeiro pelo ministro interino do GSI pode elucidar a origem dos vândalos
24/04/2023 às 13:43 Ler na área do assinanteNo dia 16 de Janeiro de 2023, o então interventor de Brasília, Ricardo Cappelli, que hoje atua no GSI no Lugar de G.Dias, deu uma entrevista para o programa “Prós e Contras” da Jovem Pan, onde relata o depoimento de um dos sargentos que enfrentou os manifestantes no dia oito de Janeiro.
O depoimento era esse:
- Não havia apenas manifestantes, mas pessoas com conhecimento de combate, conhecimento de campo e características profissionais. Ou seja, havia gente treinada para o evento.
Se pensar que nas manifestações Bolsonaristas dos últimos 5 anos, o histórico de depredação de patrimônio não existe, fica claro que, até pelas filmagens de aparelhos celulares, que existiam dois grupos no dia da invasão: Um que depredava, e outro que mesmo ocupando o perímetro, tentava resguardar a área do Congresso Nacional.
Com a nova imagem do fotógrafo da Reuters, que esperou uma cena produzida de arrombamento de porta aberta, todo o contexto de armação ganha robustez. Nisso, Algumas perguntas devem reverberar:
Como a polícia federal não conseguiu identificar G.Dias nos vídeos?
Porque em posse dos mesmos sua participação não foi questionada antes do vazamento da CNN, e porque sigilo de anos em imagens que trazem tantas novas circunstâncias?
Cabe agora que a direita, entenda como o jogo vai funcionar.
A comissão será instalada, e deputados visados devem deixar que o pessoal do sapatênis faça às perguntas mais específicas. Não acredito que relatoria e presidência estejam no mesmo espectro. Nesse caso, o relator controla a narrativa, e o presidente as convocações. Independente disso, o desgaste já está definido. Atraso na agenda parlamentar, nos projetos e na relação com o legislativo.
É importante conferir todas as informações repassadas na rede para não cair nas fakes plantadas.
Não acredito que o ocorrido ainda seja suficiente para derrubar o Molusco.
Já o Barrigossauro Rex, pode encontrar um destino indesejável, e aí sim, teremos um princípio de fim.
Até lá, é legal segurar o Fora Alckmin.
A cereja sempre fica para o final do bolo.
Victor Vonn Serran
Articulista