Apuração da PF cita elo entre PCC e advogados de Adélio

19/04/2023 às 14:39 Ler na área do assinante

O jornal Folha de São Paulo, divulgou que um dos advogados de Adélio Bispo – autor do atentado contra a vida de Jair Bolsonaro em 2018 – teria recebido uma bolada de R$ 315.000,00 de pessoas ligadas ao PCC, a maior facção criminosa do Brasil.

Para Policia Federal, o valor viria de empresas consideradas 'laranjas' e utilizadas pelo “Setor de Ajudas” do PCC, grupo que custeia despesas de integrantes da facção criminosa.

Foi encontrado também um registro suspeito no "livro-caixa" do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior com pagamento de R$ 25 mil e a rubrica “caso Adélio”. Conversas em um grupo de conversas chamado "Adélio PCC", acessado a partir do celular de Zanone, giravam em torno da preocupação com o fato de Fernando Costa Oliveira Magalhães - outro advogado de Adélio - ter atuado na defesa de membros do PCC, relatam as investigações da PF.

Cabe relembrar que na fatídica data de 06/09/2018, estranhamente, uma equipe de advogados liderados pelo próprio Zanone ‘apareceu’ em Juiz do Fora (MG) para defender Adélio Bispo.

Apenas quatro anos depois do atentado, em 2022, a Justiça autorizou a Polícia Federal a ter acesso ao conteúdo do celular de advogados que fizeram a defesa de Adélio.

Cada vez mais, novas revelações vem à tona e uma pergunta continua em aberto:

Quem mandou matar Jair Bolsonaro?