Em situação desesperadora, Argentina atinge novo recorde negativo
24/04/2023 às 06:30 Ler na área do assinanteO Governo socialista da dupla Alberto Fernández e Cristina Kirchner já não sabe mais o que fazer para conseguir uns trocados e iniciar uma pequena obra para conseguir a reeleição, cuja disputa será em outubro deste ano.
A Argentina está com o crédito no exterior, praticamente, cortado depois do calote que deram em 2020 nos investidores privados e não pagaram as dívidas públicas.
E, para piorar a situação, o ex-presidiário Lula (PT) prometeu que iria ajudar o país, investindo no gasoduto da Argentina antes do próximo pleito; para dar aquela impressão de que o país voltou a crescer. Porém, até agora, Lula está com as mãos fechadas e não soltou nada, além de palavras ao vento.
Desesperados, o que Fernández e Cristina fizeram? Endividaram ainda mais a nação que governam.
Especialistas em pedir empréstimos, eles imploraram para Arábia Saudita, mais especificamente para o Fundo de Desenvolvimento do país, qualquer valor que fosse para dar o pontapé no gasoduto "Nestor Kirchner" - que acreditam ser a salvação da Argentina.
Conseguiram US$ 500 milhões para o projeto, no entanto não é o suficiente.
Para tentar conter a ira do povo com a inflação acumulando 104,3% em 12 meses, maior patamar desde 1991 e o dólar atingindo inacreditáveis 408 pesos, eles tiveram que pedir ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mais uma "bagatela" de US$ 600 milhões para usar na saúde, que está se arrastando desde a pandemia da Covid-19 e outros US$ 950 milhões do Banco Mundial para investimentos na educação. Todo esse endividamento motivado pelo ímpeto de permanecer governando o país por mais alguns anos.
Com os aumentos de preços na Argentina já superando até os do país vizinho, a Venezuela, e colocando os "hermanos" no topo da lista com a maior inflação do continente, coube à porta-voz da presidência, Gabriela Cerruti, desfazer o "mal-entendido" e alegar que os números negativos são culpa da "pior seca da história do país" e que refletem os "impactos da guerra" no Leste Europeu.
Enquanto os dias áureos da Argentina ficam, cada vez mais, no passado; a dupla socialista segue fazendo o que sabe de melhor: endividar o país, sumir com o dinheiro, lutar para permanecer no poder e jogar a culpa para o "inimigo" mais próximo. Como Maurício Macri, já desistiu de vir candidato nestas eleições, restou aos socialistas demonizar a guerra entre Ucrânia e Rússia e explicar que esse é o "verdadeiro motivo" para o país estar indo ladeira abaixo.
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