Irracionais, professores esquerdistas zombam da guerra na Ucrânia e pregam conflito nuclear na Europa (veja o vídeo)

16/04/2023 às 08:57 Ler na área do assinante

Como se não bastassem os recentes ataques a escolas brasileiras nas últimas semanas, o estímulo à violência ganhou novos patamares quando dois professores - uma do Rio Grande do Sul e o outro de São Paulo - resolveram fazer uma live aberta na internet e pedir - às gargalhadas - que a Rússia extermine a Ucrânia com armas nucleares.

O "debate saudável" foi divulgado no Canal Daniela Araújo, que pertence a uma professora de Educação Física da rede municipal de ensino do município de São Leopoldo, Região Metropolitana de Porto Alegre. A conversa ocorre entre ela e um colega que mora em São Paulo, professor, jornalista e militante de esquerda, Maurício Falavigna.

A live foi realizada em 24 de fevereiro, data em que o conflito completava um ano de duração, mas só agora viralizou nas redes sociais. Na gravação, os docentes enaltecem o conflito que já desabrigou milhares de famílias, desequilibrou a economia em anos e deixou vários sequelados, inclusive crianças.

- A gente está no governo do Lula. Glória a Deus. Cara, tu tem que ver o alívio que está dentro da escola. Tanto que hoje consegui ficar dentro da sala de professores, coisa que eu nunca fazia. Está dando para ficar. A minha escola aqui em São Leopoldo, a que eu tenho mais horas, que é assim agora (risos), é uma escola onde a chapa que ganhou tem uma identificação de esquerda e petista muito maior que a chapa anterior. E hoje tá de aniversário a guerra da Ucrânia. Qual tua avaliação, Maurício, da guerra da Ucrânia? - comenta Daniela.

Ao passo que o amigo responde em tom de deboche sobre o conflito:

- Não mandei um cartão de felicitações ao Putin. Esqueci que era hoje que fazia um ano. Mas, eu não vejo a hora que ele mande umas 18 ‘bomba nuclear’ na Ucrânia, na Inglaterra, na Alemanha e acabe com a Europa inteira - divagou o "mestre" para euforia da colega.

O caso repercutiu de forma tão negativa nas redes sociais que Daniela foi obrigada a retirar a live do canal. Entre as críticas que outros professores faziam à dupla é a de que os alunos costumam se espelhar nos docentes e poderiam tomar medidas mais drásticas contra a própria comunidade acadêmica.

A Prefeitura de São Leopoldo divulgou nota para reafirmar "a construção de uma política e uma cultura de paz, de diálogo e enfrentamento às violências" e que a opinião da docente não reflete a atuação da escola. A direção não informou que medidas tomará sobre o conteúdo da live.

O caso será investigado pela Delegacia de Combate à Intolerância de Porto Alegre.

Veja o vídeo:

da Redação
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