Dias Toffoli e os favorecimentos pessoais explícitos no ato de julgar

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A atuação do ministro Dias Toffoli, notadamente no ano de 2016, em casos envolvendo o ex-ministro Paulo Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann, colaborou imensamente para que a crença dos brasileiros no Poder Judiciário, literalmente despencasse.

O detalhe é que a opinião pública não sabe nem a metade da missa, com relação a atuação do ministro egresso dos quadros do PT.

Toffoli já cometeu inúmeras barbáries, tanto na sua atuação como ‘agente político’ como em processos em que julgou visando interesses exclusivamente pessoais.

Um desses processos lhe rendeu um pedido de impeachment no Senado Federal.

A ação foi proposta por um procurador da Fazenda Nacional, Matheus Faria Carneiro.

O ministro teria incorrido em crime de responsabilidade ao participar de julgamentos em que deveria ter declarado suspeição. O procurador cita o caso específico do Banco Mercantil, onde o ministro contraiu empréstimo em 2011. Posteriormente, Toffoli participou de julgamentos que envolviam o banco.

Toffoli emprestou 1,4 milhão da instituição financeira.

Após decisões nos processos Toffoli conseguiu descontos nos juros do empréstimo.

A alteração assegurou-lhe economia de R$ 636.000,00 nas prestações a serem pagas. 

É ou não é um escárnio?

Gonçalo Mendes Neto

redacao@jornaldacidadeonline.com.br

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