Ontem, logo de manhã, uma notícia no rádio:
“Cresce o número de ateus no planeta”.
Na mesma hora lembrei dos mancebos da comunidade, e consequentemente, nos jovens de todo o mundo.
As batidas do alto-falante são a nova religião. A alma, exposta no decote, ou nas correntes de ouro da ostentação, entrega seu sacrifício para o Deus impulso: no altar, a virtude que sangra.
De punho cerrado e camisa vermelha perguntam: Onde está seu Deus? Na foto dos stories, o templo em chamas, com mais de quinhentas curtidas. A imagem e semelhança daquela geração, agora são eles.
Nas clínicas clandestinas, nações destruídas. No resto do mundo, além ocidente, nada diferente da velha Roma. Decapitações, mutilação e assassinato em massa. Aqui, políticas para criminalizar a fé e destruir os eixos da civilização. Para vir o novo, o velho precisa ser derrubado e uma nova ordem imposta através dos selos de proteção da mãe terra.
O inimigo sorri, pois acredita na vitória em vista do momento.
E eis o engano despercebido.
Para cada degolado, vinte novos missionários. Para cada assassinado, centenas em túneis subterrâneos ou cavernas professando sobre as boas novas. Para cada preso, mil levantando das águas sobre novas vestes. E mesmo com todos os esforços de Reis, imperadores e ditadores, para impedir a mensagem mais poderosa de todos os tempos, todo o empreendido se torna vão.
Não foram 2023 anos de perseguição aos cristãos.
Foram 2023 anos da vitória de Cristo, sobre seus perseguidores.
Victor Vonn Serran
Articulista
