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O debate que a sociedade precisa fazer sobre sistema penitenciário e segurança pública
09/01/2017 às 00:26 Ler na área do assinante
Na questão sistema penitenciário/segurança pública salta aos olhos a pobreza intelectual das posições mais populares sobre a matéria, como de resto se dá no debate popular sobre as questões econômicas e relativas à produtividade e à educação.
De um lado, insistem na tese furada de que todo bandido é uma vítima da sociedade, há que se passar a mão na cabeça de quem teve uma infância triste e uma vida dura, como se todos que tiveram uma infância triste e enfrentam as durezas da vida fossem vocacionados ao crime.
De outro, quem torce para que os presos sigam se matando entre si, como se isso fosse resolver alguma coisa, e pedindo a volta dos esquadrões da morte dos anos 1970.
Há poucos ocorre debater sobre soluções efetivas para a segurança pública, como:
- Polícia que investigue e Judiciário que julgue em prazo razoável.
- Armamento civil da população, conforme decidido em referendo, por seu alto poder dissuasório e para que não nos sintamos tão desamparados.
- Isolar da sociedade os criminosos violentos (homicídio, estupro, roubo - assalto à mão armada -, sequestro), não admitindo que sejam soltos com 1/6 da pena ou por habeus corpus.
Vamos debater mudanças razoáveis, como essas, testadas e aprovadas em países que reduziram seus índices de violência para algo como 10 ou 20 vezes menos que os índices brasileiros?
Aurélio Schommer