Em carta aberta, ex-deputado abre a "caixa-preta" e revela mentiras, traições e muito mais sobre Manuela

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O ex-deputado Rodrigo Maroni conhece como poucos o "covil" da esquerda.

Com passagens pelo PT, PSOL, PCdoB e outros partidos de extrema-esquerda, Maroni vivenciou na pele tudo o que a esquerda é capaz.

Até hoje, seu relacionamento com a comunista Manuela D'ávila é 'alvo' da imprensa, principalmente depois das eleições de 2020, onde Maroni e Manuela foram adversários políticos na disputa pela Prefeitura de Porto Alegre e protagonizaram discussões quentes durante os debates.

Maroni foi taxado de "machista" pela esquerda e virou alvo da militância.

Agora, porém, em carta aberta, ele resolveu soltar o verbo e abrir a "caixa-preta" sobre tudo o que sabe de Manuela D'ávila.

Leia na íntegra o texto onde ele responde ao seguinte questionamento:

Rodrigo Maroni um machista?

Sinceramente, estou em uma outra fase da minha vida. Sempre gostei de viver fases na vida. Hoje em dia, não responderia de forma alguma qualquer provocação política. Isso realmente não importa para mim. Prefiro viver com meus cães e minha família. 

Mas, devido a algumas publicações, venho apenas com o objetivo de relatar o que eu penso e o que eu disse em uma eleição passada.

Nas últimas semanas, uma mulher que disputou a eleição contra mim publicou um suposto “desabafo” sobre o processo eleitoral de 2020.

Quero apenas pontuar que frequentei por anos ambientes de mulheres, e sempre mantive relações na juventude estreita com feministas. Toda minha juventude. Até porque, com muitas das feministas tive relacionamentos. 

Poderia citar inúmeras feministas. O que não é o caso.

Mas, vou citar apenas a Fernanda Melchionna e Luciana Genro, as quais convivi diariamente por anos como militante, e pessoas das relações pessoais. 

Mas, voltando ao debate de 2020, meu objetivo de mostrar o que sempre achei da Manuela no ambiente político, foi absolutamente cumprido com êxito.

Apenas isso. Inclusive, a Fernanda, Luciana e muitas outras feministas também pensam o mesmo. E eu resolvi falar isso em público. Isso nunca foi surpresa para nenhum militante. Nada do que falei.

Qual era o objetivo principal disso? Demonstrar que na política há uma maioria de pessoas que chamo de “fake”. Que montam um personagem de mentira em busca de votos. 

Agradar a todo custo e criar público de forma publicitária em busca de apelo. E, infelizmente, hoje nesse jogo de marketing se colocar como “agredida” funciona e muito. 

Sensibilizar para fidelizar virou uma moeda alta na política atual. Pois as pessoas tendem a ficar com pena e isso se torna algo eleitoral. Uma retribuição, um voto por tanto suposto “sofrimento”.

A Manuela sempre soube fazer isso muito bem, desde muito jovem. Antes mesmo que outros entrassem na mesma janela frutífera de votos.

Inclusive, hoje há muitas e muitos como ela. Que sacaram isso. Criar fantasias em forma de roteirizar a própria vida e se colocar como heróis.

E, como um capítulo disso, veio essa tal “violência de gênero” muito utilizada para inviabilizar qualquer debate. Agressores de qualquer instância, homens, mulheres, crianças, animais tem que haver lei. Mas, aí entra a questão militante. Isso inviabilizou tudo. Pois tudo se torna “agressão” e na mesma hora fica impossível fazer um debate franco. 

Falei que a Manuela mentia em 2020, e queria dizer exatamente isso. Qualquer pessoa sem vínculo financeiro ou ingenuidade, que conviva com ela, sabe do que estou falando.

Manuela elogia de forma sistemática, toda e qualquer pessoa que passa por ela. 

Alguém francamente acredita que isso é verdadeiro?

Tipo: ‘tu é bonito’, ‘tu te veste bem’ ou coisas do tipo… 

Para mim, inclusive, torna superficial as relações e é extremamente demagógico e forçado. Então, isso é mentira. Para mim é mentira.

Manuela em 2008 saiu de Porto Alegre para não apoiar Maria do Rosário no segundo turno. 

Alguém lembra? 

Pois é… Logo Maria do Rosário que havia ajudado ela em 2004. 

Como se chama isso?

Manuela me colocou em 2012 numa situação extremamente complicada nas eleições. Fez diversos acordos comigo através do partido e não cumpriu. Que, inclusive, fez eu pagar por situações que não eram minhas. 

Mas, tudo bem. Posso relatar um dia sobre isso. Então, mentira.

Quando assumi o mandato de vereador em 2015, Manuela era então presidente do PCdoB, partido que eu era filiado, e nunca aceitou me receber para garantir que eu pudesse concorrer novamente nas eleições de 2016.

Mandou o Márcio Cabral alegando que eu poderia “andar pelado” na Câmara que eles iriam me ferrar por dentro. Então, mais uma.

Manuela, em 2016, quando eu era presidente do PR - agora PL - sugeriu ao PT fazer “aliança” - tendo em vista que o PT tinha 56 deputados e, eu no PR, tinha 40 e o PCdoB, na época, tinha apenas 6. 

O PT aceitou através do Pestana, Rodrigo Dilelio e outros ativistas. Porém, mais uma vez, quem inviabilizou foi Manuela, por vaidade. 

Ou seja, Manuela mais uma vez.

Manuela sempre teve essa mesma prática. De dissimular por vantagens para ela. E agora ela é “vítima”. Mais uma vez. Como sempre, o “coitadismo”.

Sugiro que coloquem no Google: “Manuela D'Ávila desabafo”.

Irão ver que uma mulher de 41 anos, que nunca trabalhou além da política sempre é “vitima” na cabeça dela. No entanto, sempre teve altos, ou melhor, altíssimos salários.

Manuela tem essa postura desde a juventude. 

Sugiro a quem duvide: pergunte de forma sigilosa há alguma feminista, pode ser a Fernanda Melchiona, Luciana Genro ou mesmo pessoas do próprio PCdoB - de forma discreta - sem que a pessoa tenha vínculo financeiro, e veja o relato.

Ou seja, eu apenas falei o que todos sabem. Nada de novo, nem nada que todos não saibam dentro do ambiente militante.

Sobre as traições que comentei nas eleições de 2020, foi sobre esses fatos. 

Eleição 2012, onde tive que pagar multas do PCdoB, sobre a traição quando me tornei vereador me excluindo da possibilidade de concorrer. Sobre a sugestão de pedir à minha suplente o mandato em troca de salário em 2015, e aquelas pessoas - Rafael Simões, Soninha, André Machado, Rosane Bordignon, entre outros - foram apenas alguns. 

Sugiro que perguntem a eles. 

Inclusive, dois deles são do PCdoB e o André também já foi. Basta perguntar como se sentem em relação ao que viveram com a Manuela, nas suas relações.

Enfim, preservei muito com relação a vida pessoal. Pois prefiro ser assim. Sempre fui. Ali era debate político sobre as figuras políticas.

Mas, sobre traição e mentira foram muitas vezes. Na verdade, sempre. Pois, para além de tudo, foi sempre benéfico a ela ser assim. 

Agora, espero que ela viva a vida dela. E que as pessoas reflitam. Para não serem bobas ingênuas. Pois, para quem ganha algo com isso, até entendo, agora, as pessoas no geral, é sem cabimento fazer uma defesa de uma mulher rica. 

Sugiro então defender pessoas pobres e indefesas. Não uma política profissional que só o que faz da vida é isso e não busca um debate democrático, mas apenas elogios. 

Pois, realmente, ela é vaidosa e personalista. Quem convive com ela sabe. 

Um abraço. Rodrigo Maroni.

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