
Pressão da esposa coloca Palocci a um fio da delação premiada
06/01/2017 às 09:50 Ler na área do assinante
Desde a sua prisão, o ex-ministro Antonio Palocci sofre uma enorme pressão de sua família, especialmente de dona Margareth Pallocci, sua esposa, para que efetue um acordo com a força tarefa da Operação Lava Jato no sentido da efetivação de uma delação premiada.
O potencial de uma eventual delação de Palocci é imprevisível.
Nesse sentido , dona Margareth exerce um papel semelhante ao adotado por Maika do Amaral, quando da prisão do ex-senador Delcídio.
Margareth, assim como Maika naquela época, que vivenciou inúmeros episódios grotescos dos governos petistas, não admite mais qualquer tipo de proteção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Aliás, dona Margareth atribui tudo o que ora está acontecendo a Lula.
Por outro lado, o ex-ministro também está inconformado. Ele teria obtido a garantia dos advogados de que seria solto no final do mês de setembro de 2016.
Passados três meses, ainda preso, uma nova cartada foi tentada no STJ, mas a ministra Laurita Vaz indeferiu o habeas corpus.
A bomba está a caminho.
Vamos aguardar.
Amanda Acosta
redacao@jornaldacidadeonline.com.br