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Sobre corrupção estatal e capitalismo de compadrio
15/03/2023 às 18:25 Ler na área do assinante
Foto: Agência Brasil
Todos já sabem que a política no Brasil é repleta de impunidade e enriquecimento ilícito, o fato é que a corrupção estatal é tão extrema que contamina até mesmo nossa iniciativa privada com troca de favores entre grandes empresários e políticos, o chamado capitalismo de compadrio.
Esse protecionismo é contra o livre-mercado, e injusto com os pequenos empresários, mais um fator injusto além do poder de compra desigual.
Não obstante, esse protecionismo acaba muitas vezes afetando negativamente diretamente o consumidor e favorece o surgimento das grandes oligarquias que ironicamente são criticados por quem se diz crítico dos males do capitalismo.
O lado bom da mão invisível do mercado é justamente o darwinismo econômico que extingue as empresas caras e ineficientes o que traz ao consumidor produtos e serviços de alta qualidade com preço baixo.
O cenário onde todos ganham é o mercado de alta concorrência com mínima intervenção estatal, tanto na minimização da corrupção quanto na eficiência da iniciativa privada, gerando também muitos empregos, fortalecendo a economia e aumentando a arrecadação de impostos e retorno a população.
Gustavo Reichenbach
Articulista