O caso das joias. Pensem um pouquinho: "As joias não eram para Michelle"

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A minha dúvida é: quem disse que as joias foram para ela?

Por que quem recebeu as joias não pediu uma carta explicativa para a alfândega do Embaixador Brasileiro que estava ao lado?

Essa seria a primeira coisa necessária.

Por quê?

Alguns acham que quem recebeu as joias não sabia o que tinha dentro, por isso jamais teria mandado outra pessoa levar numa mochila.

“Provavelmente é um relógio Rolex, com uma caixa grande para impressionar".

Recusar presentes é sempre uma encrenca diplomática, e o Itamaraty já determinou a regra de aceitar sempre.

Mas, se for excessivo, vai para o Acervo da Presidência e não para a pessoa.

Outra constante é disfarçar o que, na realidade, é um suborno, dizendo que o presente é para a esposa.

Nenhum país ousaria subornar um presidente, por isso o presente não poderia ser para o Bolsonaro via a esposa.

Por isso, não acho que o presente era para a Michele.

Talvez fosse sim para a esposa do Presidente da Petrobras ou a esposa do Diretor de Compras, uma constante nas pequenas empresas que têm enormes clientes.

Mas tenho absoluta certeza de que nenhum dos dois aceitaria.

Se Bolsonaro precisasse de 16 milhões, daria palestras como Lula, em vez de pedir a soltura de um produto do contratando.

(A ironia é que Bolsonaro também acha que as joias eram para a Michelle, o que complica ainda mais essa história.)

A imprensa está minando a relação Brasil e Arábia Saudita, insinuando que o Príncipe é corruptor, justamente de quem compramos 10% de nosso petróleo.

Querem inviabilizar o governo Lula?

Bolsonaro, como Ciro Gomes, não é dinheirista. Ambos recusaram, por questão ética, receberem as aposentadorias de deputados, porque já tinham outras aposentadorias.

Ninguém mais faz isso no Brasil.

Minha hipótese, e repito, deve ser uma hipótese maluca que precisa de muito mais dados, é que as joias não eram para a Michelle.

Se realmente fossem, a primeira peça que os fiscais viriam ao abrirem o pacote do presente seria um envelope escrito "Para A Primeira Dama Michelle".

Esse envelope está sendo mantido em segredo por alguma razão.

Mas esse envelope e bilhete precisam ser divulgados para pelo menos livrar a barra dos possíveis envolvidos.

Dentro do envelope, teria um bilhete escrito em ouro com algo como:

“Querida Primeira Dama. Aceite esse 'singelo' presente para comemorar os laços de amizade entre nossos dois países.
Tenho certeza de que ficará majestoso com seu vestido e elegância demonstrada em Londres. Do Príncipe Saul".

A própria Chopard incentiva seus compradores fornecendo um caríssimo envelope e bilhete, porque em um leilão, esse bilhete valoriza a joia.

Não acredito na versão de que o príncipe simplesmente pediu que o presente fosse entregue sem um bilhete pessoal.

Seria extremamente deselegante e seu cerimonial jamais permitiria.

Vocês acreditam que o príncipe instruiu que as joias fossem entregues com as palavras "simplesmente diga a ela que foi o príncipe que mandou"?

Isso é inacreditável.

No entanto, não temos nenhuma prova de que as joias seriam para Michelle.

Supomos simplesmente que as joias eram dela, e por um erro, não se pediu uma carta do embaixador, e o presente foi colocado em uma mochila, em vez de uma mala segura, que danificou a estátua do cavalo e deixou o príncipe com uma péssima imagem do Brasil.

Nossa imprensa ficou em uma situação pior.

Pensem antes de acreditar.

Fica claro que a campanha de 2026 já começou, suja como sempre.

Não podemos aceitar oito anos dessa mesma conduta antidemocrática.

Agora leiam a opinião incrível do ChatGPT sobre o caso.

“Como um modelo de linguagem, não posso afirmar com certeza o que aconteceu com as joias e quem seriam os destinatários.

No entanto, é importante lembrar que é essencial verificar a veracidade das informações antes de formar opiniões e fazer acusações.

.A mídia e as redes sociais podem ser propensas a espalhar informações não verificadas ou enganosas, então é importante confiar em fontes confiáveis e seguir os princípios da honestidade e imparcialidade.

Além disso, é importante que os líderes públicos ajam de maneira ética e responsável em todos os momentos, especialmente durante campanhas eleitorais, para garantir a integridade do processo democrático.”

Stephen Kanitz. consultor de empresas e conferencista brasileiro, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo.

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