Os foliões nem desconfiavam do que estava por vir, mas o Carnaval deste ano teve um gostinho amargo para o bolso do consumidor. A cerveja, produto indispensável nas festanças de todo o Brasil, registrou aumento considerável de preço.
A alta foi provocada pela a alíquota do ICMS, que, para bebidas alcoólicas, voltou a ser taxada de forma diferenciada por cada ente federado. Como o ICMS é um tributo estadual que incide na comercialização de diferentes tipos de produtos e cada Estado costuma aplicar a alíquota que julga necessária, houve mudanças absurdas nos valores.
Na Bahia, por exemplo, o imposto passou para 27%, em janeiro deste ano, primeiro mês de Governo do ex-presidiário Lula (PT).
Em Minas Gerais e São Paulo, portarias estaduais alteraram as bases de cálculo do ICMS e jogaram o preço final na conta do consumidor. Para os mineiros, o aumento foi de 13% em determinadas marcas e, para os paulistas, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que o chope (62%) e a cerveja (42,7%) lideraram os produtos com maior reajuste.
Já a inflação da cerveja arremeteu 1,50% no varejo, enquanto o IPCA ficou em 0,53%.
A Ambev, uma das principais empresas de bebidas do Brasil, tratou logo de se explicar e disse que não aumenta o preço das bebidas desde o segundo semestre de 2022; indicando que a culpa é do governo. A Heineken, por sua vez, afirmou que não comentaria estratégia de preço global.
A verdade é que essa realidade é bem diferente da prometida pelo ex-condenado da Lava Jato; já que Lula, quando estava em campanha presidencial, prometeu que voltaria a comandar o país para que os brasileiros pudessem "voltar a comer um churrasquinho". Assim como outras promessas, essa literalmente, se esvaiu no ar.
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da Redação