Omissão de Lula, amplia crise com bancada do agro

03/03/2023 às 06:42 Ler na área do assinante

Não são apenas os bandidos nas ruas e presídios do Brasil que estão comemorando a volta de Lula (PT) ao comando do país, diversos movimentos, entre eles o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que estavam quietinhos na Gestão Bolsonaro, agora, têm realizado ações cada vez mais audaciosas.

As invasões planejadas a fazendas produtivas do Brasil têm ganhado força com o silêncio ensurdecedor de Lula e a omissão dos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT). Nem o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), que costuma ser tão rigoroso quanto às manifestações contrárias ao petista, tem adotado medidas para impedir as ocupações desenfreadas.

Com um governo tão condescendente assim, não era de se estranhar que as invasões tenham "explodido" em tão pouco tempo que o ex-condenado da Lava Jato está no poder.

O caso mais recente aconteceu nesta semana mesmo, quando 1,7 integrantes do MST invadiram fazendas do Sul da Bahia. Três delas pertencentes à empresa Suzano Papel e Celulose, com cultivo de eucalipto.

A região atacada, segundo a companhia, gera 7 mil empregos diretos, mais de 20 mil postos indiretos e beneficia 37 mil pessoas em virtude do efeito renda. Ainda assim, os resultados foram ignorados pelos militantes, que se apoderaram na marra das terras.

Por causa do absurdo que têm sido as ações do MST, a bancada do agronegócio (240 deputados federais e 40 senadores) foi pra cima do ministro Carlos Fávaro cobrar providências e explicações.

Na verdade, é como Lula disse ainda em campanha eleitoral: