Reportagem revela a "obsessão" e as "manobras" do PCC para ter o privilégio das visitas íntimas

Reportagem realizada pelo Portal Metrópoles traz uma seríssima denúncia envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma organização criminosa, altamente perigosa, liderada por Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que estaria pagando advogados e financiando uma ONG para garantir aos presos da facção o direito a visitas íntimas.

Com o dinheiro sujo do tráfico de drogas, o PCC se mantém bem presente nas esferas política e econômica do país e luta pela aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 518, norma que regulamenta visitas íntimas em penitenciárias federais.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) constatou que uma ONG do Rio de Janeiro recebeu R$ 5 milhões da facção e que utilizou a verba para bancar advogados que trabalham na causa.

O promotor de Justiça Lincoln Gakiya repudiou a atuação de ONGs em defesa do benefício e alegou que criminosos de maior periculosidade jamais podem ter acesso a visitas íntimas, porque eles aproveitam o momento para ordenar ações de grandes consequências como rebeliões, assassinatos em grupos e outros crimes do tipo.

- A questão da visita íntima permite que esses líderes passem recados sem serem detectados - explicou.

- Não haveria como monitorar e abriríamos uma janela de oportunidade para que orientações e ordens saíssem do presídio federal de maneira intensa e eficaz. Isso colocaria em risco autoridades e funcionários de praticamente todos os estados da Federação - completou.

O MP destacou que as ONGs têm se movimentado rapidamente e apelam até mesmo para cortes internacionais de Direitos Humanos.

Será que o crime organizado vai ditar as próprias regras no Brasil e vencer essa batalha? Com um ex-presidiário como presidente, não é de se estranhar.

Este ano, 25 dias depois de Lula (PT) assumir o comando do Brasil, Marcola foi transferido da penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia, para Brasília (DF). Na ocasião, Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, alegou que o motivo seria em virtude de um suposto plano de fuga.

Em 2022, ainda durante o Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Marcola foi transferido de Brasília para Rondônia a pedido do próprio governador Ibaneis Rocha, que argumentou questões de segurança no Estado.

O criminoso acumula uma série de condenações que totalizam 300 anos de prisão.

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), comentou sobre a decisão do Governo Lula (PT) de transferir Marcola para o Distrito Federal e disse que vai lutar para que a permanência do bandido seja a menor possível na capital.

- O governo do Distrito Federal recebe com muita apreensão... É um momento de muita dificuldade - lamentou.

Parece óbvio que existe uma forte aliança do PT com a criminalidade.

O país está em risco. 

• O "fim da liberdade" que Fiuza tanto alertou está sendo promovido pelo ex-presidiário

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