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Manutenção de direitos políticos de Dilma foi barganha em troca de votos para presidência do Senado
27/12/2016 às 06:46 Ler na área do assinante
O fatiamento do julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que propiciou que os seus direitos políticos fossem poupados, foi negociado dentro do gabinete do Senador Renan Calheiros, entre ele próprio e os senadores petistas Humberto Costa (PE) e Paulo Rocha (PA).
A revelação está em matéria publicada nesta terça-feira (27) pelo jornal Folha de S. Paulo, assinada pelos jornalistas Débora Alves e Daniel Carvalho.
‘Em troca, o presidente do Senado obteve o apoio do PT, a terceira maior bancada da Casa, para a eleição da Mesa Diretora do ano seguinte’, afirma a matéria.
De fato, a chapa do peemedebista Eunício de Oliveira, conta com o apoio dos petistas para a eleição que será realizada no final de janeiro, apesar da contestação de um grupo mais ideológico, que veem como uma posição contraditória o apoio ao PMDB, após o impeachment.
Entretanto, a ala mais fisiológica, além do acordo firmado, teria garantido para o partido a 1ª secretaria, o segundo cargo mais importante da mesa.
A revelação demonstra a desfaçatez ilimitada dos senadores petistas.
A matéria completa pode ser vista no site da Folha (veja aqui).
Abaixo o vídeo com o comentário de Marco Antonio Villa.
da Redação