A regulação da Internet sob o manto ideológico da UNESCO

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A UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, realizou em Paris, de 21 a 23 de fevereiro, uma Conferência para combater desinformação e discurso de ódio na internet.

Com o tema “Para uma Internet Confiável” (Internet for Trust) a UNESCO convidou diversas personalidades do mundo inteiro.

Entre os brasileiros, destacam-se o influencer Felipe Neto, outrora crítico do ex-presidiário Lula da Silva, e o Ministro Luiz Roberto Barroso.

Sobre a participação dos brasileiros apenas um registro sobre o ministro Barroso: foi o único ministro de corte suprema entre os participantes. Logo sua participação se explica pelo seu viés ideológico, não por representação jurídica.

Importante se registrar as causas que levaram a UNESCO a realizar uma conferência global sobre o tema.

Segundo a UNESCO, no site da conferência, ( https://www.unesco.org/es/internet-conference ), os principais problemas para uma preocupação global, são: a preocupação dos jovens com a desinformação na Internet, a quantidade significativa de seguidores de difusores "tóxicos" de desinformação climática, o investimento milionário em publicidade destes difusores "tóxicos" de desinformação climática, e legislação eleitorais e desinformação.

De pronto se observa que a UNESCO não se preocupa com a desinformação e crimes praticados pela Internet que envolvam terrorismo, pedofilia, saúde, religião e outros temas caros a humanidade.

A UNESCO, sob o mando da defesa da liberdade de expressão, debate uma censura global ideológica de esquerda na internet, motivadas pelo clima (?) e pela ideologia política.

O mundo precisa acompanhar de perto esse debate sob pena de ver sua liberdade de expressão limitada ou censurada por um "Ministério da verdade global".

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

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