Governo dos podres para os podres

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Lula sempre se apresentou (agora e nos mandatos anteriores) como o governo de um pobre torneiro mecânico para os pobres; eu afirmo que se trata de um governo de um podre para os podres.

Na declaração à Justiça Eleitoral, Lula informou ser dono de uma fortuna de 7,4 milhões de reais, mas eu suspeito que o bolo é ainda bem maior. Mesmo assim o PT afirma que o crescimento de quase 1000% dos bens de Lula, entre 2006 e 2022, se deve àquelas ‘palestras’ que ninguém assistiu ou gravou; aliás uma perda histórica de imensa sabedoria foi para o ralo, já que nunca as palestras foram documentadas. 

Só para constar, o aumento da riqueza do petista (de quase 1.000%) é muito maior do que a inflação do período de 12 anos entre as duas eleições, que foi de 97%.

Os exemplos de empresas, banqueiros, empresários, administradores da Petrobras e políticos, todos podres, todos regiamente enriquecidos por Lula são múltiplos: Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, UTC engenharia, Engevix, IESA Óleo e Gás, Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa (o “Paulinho”, segundo Lula), Nestor Cerveró, Pedro Barusco, Renato Duque, Gerson Almada, Marcelo Odebrecht, André Vargas, Luiz Argolo, João Vacari Neto, José Dirceu, João Carlos Bumlai, ...

Lula, em sua campanha de 2022, prometeu picanha e cerveja para todos os “umilde”, como fala sua imensa cultura. Picanha e cerveja, na mesa dos pobres ainda não chegaram e, com os parâmetros macroeconômicos (Lula os detesta!) em franca destruição, tudo indica que jamais chegarão.

Não só picanha e cerveja, mas até mesmo os gêneros alimentícios mais elementares estão sendo afastados do alcance dos pobres pela inflação crescente, pelos juros nas alturas (13,75%) refletindo a falta de confiança do Mercado no governo e não a maldade do Banco Central, como quer fazer crer o Grande Farsante. Segundo o Boletim Focus divulgado em (06/01) pelo Banco Central, o IPCA deve encerrar este ano em 5,78%. Na semana anterior, a previsão era que a inflação acumulada no ano fosse de 5,74%. É a oitava semana consecutiva que o relatório traz uma revisão para cima do IPCA para 2023.

Nos primeiros 15 dias de janeiro, mais de 100 mil trabalhadores perderam seus empregos em todo o país. O fantasma da inflação fora de controle e das demissões em massa ronda o País e a coisa piora cada vez que o Grande Larápio ataca o Banco Central, fura o Teto de Gastos, fala em reformar a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista, clama pelo retorno do infame Imposto Sindical e demanda por liberdade absoluta para gastar; cria 37 pastas ministeriais para dar emprego aos ‘cumpanheros’, entre outras loucuras.

Mas nem todos estão descontentes. Algumas categorias, tais como sindicalistas parasitas (desculpem o pleonasmo, pois todo sindicalista é parasita), artistas, a esquerda ignorante, ou simplesmente fanática, estão felizes. O vídeo abaixo mostra um pequeno exemplo de alegria e felicidade por conta do governo Lula. Muito mais está por vir. Fazer o L pode, como neste caso, ter um bom retorno:

 

 

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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