A 1ª viagem de Lula: De protagonista à coadjuvante soberbo

Em sua primeira viagem internacional, o presidente Lula pisou em solo argentino arrotando soberba, dizendo que iria criar uma Moeda Única Latino Americana (MULA) que iria liberar verbas do BNDES e do Banco do Brasil para nossos hermanos.

Como se o Brasil tivesse dinheiro sobrando e nem tivesse no que investir em solo pátrio. Sem falar nos 125 milhões (atualizados pelo Fantástico) de famintos da ministra Marina Silva.

Todavia não deu detalhes de como seriam feitos estes empréstimos uma vez que muitos dos países vizinhos deixaram de pagar suas dúvidas com o Brasil, de igual modo não deu detalhes de como seria chamada a tal moeda Única nem como seria implantada.

A logorreia inicial do ex-presidiário Lula, foi abafada pela eloquência dos presidentes do Paraguai e Uruguai, no fechamento da Sétima Reunião da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Buenos Aires, na Argentina.

O presidente do Paraguai, Mário Abdo, dentre outras duras palavras contra as ditaduras latinas, afirmou que "O verdadeiro desafio de uma democracia é exercer o poder garantindo a pluralidade política, a dignidade humana, a liberdade de expressão, o respeito ao estado de direito, a separação e a independência entre os poderes." Afirmação direta as ditaduras de Cuba, Venezuela e Nicarágua.

Seguindo na mesma linha, o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou disse que alguns dos países que compõe a Celac que "não respeitam a democracia, os direitos humanos ou as instituições".

Não sabiam os dois presidentes que tais palavras atingiriam em cheio o coração do Brasil, pelas recentes violações de direitos humanos no pós 8 de janeiro, na censura que teima em perseguir quem se manifesta contrário ao sistema, na falta de harmonia e independência entre os poderes e no desrespeito às instituições.

A soberba inicial de Lula, calou-se diante do protagonismo de Mário Abdo e Lacalle Pou.