Com Lula no poder, Agência Brasil se rende à linguagem neutra

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A Agência Brasil, uma empresa de notícias do governo brasileiro criada ainda na Era Vargas e alterada na Gestão Collor de Mello, se rendeu à linguagem neutra após o ex-presidiário Lula (PT) voltar ao poder.

Na semana passada, a agência do Governo Federal cobriu um evento organizado por parlamentares trans eleitos e já no título da matéria utilizou a linguagem mais atrelada a esse público:

- Parlamentares eleites reúnem-se pela primeira vez em Brasília -

O texto em questão fazia referência ao 1º Encontro de LGBT+Eleites, ocorrido de 20 a 21 de janeiro, um pouco antes do Dia Nacional de Visibilidade Trans, que é comemorado em 29 do mesmo mês.

A agência, que sempre foi conhecida por produzir conteúdo jornalístico objetivo e preciso sobre que acontece no país, justificou o emprego da linguagem alinhada à ideologia de gênero e disse que foi usado em virtude das solicitações das ativistas trans.

- A pedido das parlamentares eleites - 

Esta foi a segunda vez que, em menos de um mês, que a agência se envolve em uma polêmica. Dias antes, por orientação do secretário de Comunicação Social da Presidência (Secom), o deputado federal Paulo Pimenta (PT), a empresa passou a chamar de "golpe" o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ocorrido em 2016.

Após assumir a presidência do Brasil, Lula, que já foi condenado à prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, também ordenou que quase toda a cúpula da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) fosse exonerada. O petista não gostou da forma como a empresa cobriu as manifestações do domingo (8), que acabaram em depredação aos prédios públicos.

Assim, saíram o presidente, o diretor-geral e os diretores de Jornalismo, Administração e Operações. Apenas o diretor de Conteúdo e Programação, Denilson Morales da Silva, continua no cargo.

Para a presidência, o petista indicou a servidora Kariane Costa, que é representante dos empregados no Conselho de Administração da empresa, o Consad, e vinha enfrentando um processo de demissão na casa desde 2021; quando foi acusada de injúria e difamação contra seus superiores.

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