Em poucos dias de governo muitas coisas aconteceram. Muitas coisas ruins.
Dentre elas se destaca a prisão indiscriminada de pessoas, entre idosos e crianças, que estavam acampadas na frente do QG do exército em Brasília.
Esse tema já muito debatido e é, até agora, a maior violência cometida contra muitos inocente.
Mas o pacote de maldades não para por aí. Nesta semana o povo cristão foi traído.
O então candidato Lula afirmou várias vezes ser a favor do aborto, mas diante da repercussão negativa gravou um vídeo dizendo ser contra.
O TSE, inclusive, proibiu durante a campanha que se divulgasse vídeos onde Lula afirmasse ser a favor do aborto.
Em menos de 15 dias o Governo brasileiro decidiu, através dos ministério das relações exteriores, ministério dos direitos humanos, ministério da saúde e o ministério das mulheres, desligar-se da Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família.
O Consenso de Genebra é uma declaração pró-vida, contra o aborto.
Essa traição, essa perfídia contra povo cristão culminou com uma nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), onde manifesta reprovação a toda e qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto.
A CNBB em sua indignação afirma:
"É preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social."
Os Bispos do Brasil também pedem esclarecimento do Governo Federal, uma vez que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha.
O Brasil pode até ser um estado laico, mas seu povo é em grande maioria, CRISTÃO, entre católicos, evangélicos e espíritas.
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.