O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, para que ele liberasse as redes sociais do senador eleito pelo Acre, Alan Rick (União Brasil).

Rick, que é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), declarou na internet ser contra a prisão no ginásio da Polícia Federal em Brasília, após as manifestações do domingo (8), que terminaram em depredação de prédios públicos.

Foi o suficiente para o magistrado incluí-lo no inquérito sem fim dos atos antidemocráticos e bloquear suas redes sociais.

O congressista foi, então, pedir ajuda a Pacheco, que tem acesso livre aos togados, para intermediar a conversa com Moraes e reaver as mídias sociais.

Moraes atendeu prontamente e, na decisão, entendeu que Pacheco se empenhou "na defesa da Ordem Democrática e do Estado de Direito" e liberou as contas de Rick. Mas, manteve a exclusão de conteúdos e disse que, se o senador publicar 'Fake News', vai ser multado em R$ 10 mil.

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