Mulher de 24 anos vai em hospital para dar à luz e sai com a mão amputada (veja o vídeo)

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Uma mulher de 24 anos teve a mão amputada no Rio de Janeiro, após sair de casa para dar à luz a um bebê.

A jovem conta que entrou em trabalho de parto normal e seguiu para o Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, em 9 de outubro de 2022.

Ela já é mãe de duas crianças, mas seria a primeira vez que ela daria à luz em hospital particular e estava empolgada com a vinda do terceiro filho, que foi planejado.

Porém, o que era para ser um momento feliz se tornou o pior pesadelo de sua vida, no dia 10 de outubro, quando a criança nasceu.

A jovem mãe disse à polícia que, após a retirada da placenta, a médica informou que ela estava com um sangramento excessivo e que precisaria passar por outra avaliação. Depois disso, a paciente desmaiou e, ao acordar, a mão já estava inchada e vermelha.

- Depois desse desmaio, eles colocaram esse acesso, deve ter sido para me dar algum medicamento ou até passar alguma anestesia - relatou.

Daí, foi erro seguido de erro. Para conter o inchaço, por exemplo, a unidade hospitalar passou horas esquentando uma bolsa de gel para colocar em cima do membro, que ia necrosando cada vez mais rápido. Ao final, quando a equipe médica percebeu que ela de fato perderia a mão, realizou a transferência da paciente sem a documentação completa para hospital da mesma rede em São Gonçalo.

- Até então, eles falavam que estava com movimento ativo e com pulso e pronto. Até eu ser transferida para São Gonçalo, onde foram resolvidas as coisas - explicou.
- Quando eu cheguei no outro hospital, eles perguntaram por que eu não cheguei com muita documentação. Inclusive, quando eles me deram o papel de alta, eles colocaram essa observação, que eu fui transferida sem documentação de origem - lamentou.

No Centro de Terapia Intensiva (CTI) de São Gonçalo, os médicos optaram por amputar a mão da jovem e contaram à mãe dela, que a acompanhava, que o membro não tinha mais pulso nem movimento. Por isso, precisava ser descartado ou então, se ela escolhesse mantê-lo por mais alguns dias, teria 95% de chances de morrer.

- Não tive a oportunidade de ficar com o meu filho que eu tinha acabado de parir. Foi a gravidez que eu mais me organizei para tudo. E, chegando lá, eu tive um trauma. Eu fiquei com trauma de tudo o que vem acontecendo - lastimou-se.
- Nunca imaginei que fosse ficar sem uma das minhas mãos - acrescentou a paciente, que só foi liberada 17 dias depois de dar entrada na unidade de saúde. 

O Hospital da Mulher se manifestou sobre o caso. Disse que lamenta o ocorrido, que está em contato permanente com a paciente e que está empenhado em apurar a conduta da equipe médica.

Veja o vídeo:

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