Lula incita petistas a atacarem seguidores de Bolsonaro
23/12/2022 às 09:31 Ler na área do assinanteLula anunciou mais uma dezena de ministros (ainda vem mais por aí), mas o que chamou a atenção foi o tom radical, clientelista e ameaçador do discurso.
Ele iniciou no modo ‘sincerão’ dizendo abertamente que quem jogou no time petista terá cargo; e ainda intimou os futuros ministros a assumir esse critério fisiológico para nomeações:
“Quero dizer aos companheiros que não foram contemplados, que nós vamos contemplar as pessoas que nos ajudaram, porque somos devedores a essas pessoas que ousaram colocar a cara e enfrentar o fascismo que estava espalhado nesse país. Queria dar um conselho aos ministros (...) ao montar sua equipe, que levasse em conta a pluralidade das pessoas que participaram da campanha (...) porque só assim iremos completar o espectro de gente que participou da equipe de transição.”
No discurso Lula não falou em pátria, em combate a corrupção ou ao crime organizado. Só em aparelhamento do Estado (que ele chama de nomear companheiros).
E guardou o pior para o final.
Sem nenhuma sutileza ele sugeriu à sua militância, expulsar os manifestantes das ruas.
Como Lula sugere fazer isso ele não disse, mas só tem uma forma, com violência:
"Vocês se lembram o quanto era difícil usar uma camisa vermelha nesse país (..) Nós temos que ter consciência que nós derrotamos o Bolsonaro mas o bolsonarismo está nas ruas desse pais, raivosa e sem querer reconhecer a derrota que eles tiveram (...) vamos ter que derrotar o bolsonarismo nas ruas desse país para que esse país volte a ser democrático."
Ora como os militantes petistas poderiam tirar milhares de famílias que protestam pacificamente na frente dos quarteis?
No último domingo tivemos um exemplo, com invasões coordenadas em 17 supermercados em dez estados diferentes. Como? Da única forma que esquerda sabe fazer, com violência.
Nesta quinta, 22/12, aconteceram invasões no centro de São Paulo e no Recife, onde eles colocaram uma barreira de pneus em chamas. A fala incendiária de Lula pode dar início a um massacre contra famílias patriotas.
De qualquer forma, para quem ainda se interessa, assim ficou a escalação da Carreta-Furacão:
- Secretaria-Geral da República: Márcio Macêdo
- Relações Institucionais: Alexandre Padilha
- Advocacia-Geral da União (AGU): Jorge Messias (o famoso Bessias)
- Controladoria-Geral da União (CGU): Vinícius Carvalho
- Ciência e Tecnologia: Luciana Santos
- Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin
- Desenvolvimento Social: Wellington Dias
- Gestão e Inovação: Esther Dweck
- Educação: Camilo Santana
- Igualdade Racial: Anielle Franco
- Portos e Aeroportos: Márcio França
- Trabalho e Emprego: Luiz Marinho
- Saúde: Nísia Trindade
- Mulheres: Cida Gonçalves
- Direitos Humanos: Silvio Almeida
Eduardo Negrão
Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.