Na surdina, Câmara faz votação relâmpago e dá 'golpe' de 13 bi no bolso do sofrido povo brasileiro

21/12/2022 às 13:34 Ler na área do assinante

Foto: Pedro Valadares/Agência Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite de ontem, um decreto legislativo que eleva para R$ 46,3 mil o salário para presidente da República, ministros de Estado, deputados federais e senadores. A remuneração será equiparada ao teto dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que subirá para R$ 46,3 mil.

A votação ocorreu em votação relâmpago, de forma simbólica, em que os votos não são registrados nominalmente.

Para virar lei, os aumentos precisam ser aprovados pelo Senado, em votação que está prevista para ocorrer nesta semana. Segundo o Congresso Nacional, as quatro propostas que elevam salários têm impacto de R$ 2,5 bilhões no Orçamento de 2023, montante que já estava previsto no projeto do Orçamento do próximo ano.

Nota da redação

O aumento aprovado na câmara, na realidade, provoca um efeito em cascata, pois inclui, automaticamente, o salário de todos os servidores do judiciário - Procuradoria Geral da República, Ministério Público da União e Defensoria Pública da União.

Assim, o rombo chegará a R$ 13,6 bilhões e será custeado, claro, pelo bolso do contribuinte.

Você paga e eles comemoram.

Apenas dois partidos se opuseram ao aumento, o Novo e o PSOL.

Este último, entretanto, adora disseminar o discurso hipócrita de 'luta contra as desigualdades', enquanto está ciente de que seu poder de voto em nada influencia no resultado. Ao final, os parlamentares da legenda, sempre surgem em imagens flagrantes, aproveitando as benesses do dinheiro e do capitalismo.

A nova sangria, claro, foi aceita de bom grado pelos deputados do PT, o partido do ex-presidiário Lula.

É só começo... nós sabemos onde isso vai dar.

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