Custo PT: Empresas perdem R$ 652 bilhões em valor de mercado desde as eleições

16/12/2022 às 09:46 Ler na área do assinante

Desde o dia 31 de outubro, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, declarou que o ex-presidiário e ex-condenado da Lava-Jato, Lula (PT), saiu vitorioso nas eleições presidenciais deste ano; as empresas brasileiras listadas na Bolsa de Valores já tiveram uma desvalorização de incríveis R$ 651,9 bilhões.

Os dados foram repassados pela Economatica, uma plataforma que analisa o mercado de investimentos. Porém, a TradeMap fez outra análise e constatou que, até dias antes do segundo turno, em virtude da insegurança política no Brasil, todas as companhias nacionais com ações na B3, que somavam estrondosos R$ 4,413 trilhões, tinham decaído em valor e passaram a contar com R$ 3,841 trilhões. Uma perda de R$ 571,86 bi.

As perdas abateram a Petrobras, considerada a segunda maior petrolífera do mundo em lucros. A estatal estava avaliada em R$ 520,60 bi. Mas, teve queda de 13,5% e, nesta semana, foi mensurada em R$ 331,05 bi.

E as más notícias não param por aí. Os especialistas afirmam que o investidor está inseguro com o governo eleito, sobretudo no que diz respeito aos nomes de indicados aos ministérios petistas. 

Petrobras e Banco do Brasil são as empresas nacionais que mais têm sofrido com essas indicações políticas. Mas, as avalições de mercado apontam que há 16 empresas sob o controle do Governo Federal, cujo valor vem caindo muito. Juntas, elas equacionavam R$ 887,54 bi. Sete dias depois, já estavam em R$ 798,43 bi. Mais uma semanas mais tarde e elas recuaram para R$ 636,93 bi. E olha que o Governo do PT ainda nem iniciou!

As baixas são a forma que o mercado financeiro e de investimentos têm de mostrar ao presidente eleito que estão descontentes com as nomeações feitas recentemente. Pelo que se vê, os investidores não gostaram nada de Aloízio Mercadante, um dos fundadores do PT, para a direção do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); mas, fora isso, tem também a falta de preocupação com a responsabilidade fiscal e a extinção (por hora) do teto de gastos do governo.

Esse cenário não é nada promissor para o Brasil e, muito menos, para o investidor, que começa a se retrair em virtude da grande instabilidade que se acerca do país.

da Redação
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