Petista, que portava faixa "Bolsonaro Genocida" na Praça dos Três Poderes, é acusado de ameaça, roubo e agressão por colega do PT
03/12/2022 às 07:29 Ler na área do assinanteRodrigo Grassi Cademartori, mais conhecido como Rodrigo Pilha, é um conhecido ativista e militante do PT com passagem pela política e muitas polêmicas.
Em 2014, o petista hostilizou o, então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, em um bar de Brasília e tem uma passagem pela polícia de 2021 por estender a faixa "Bolsonaro Genocida" na Praça dos Três Poderes. Agora, para aumentar o currículo "invejoso" do rapaz, um colega de partido, um outro militante do PT, está acusando-o de ameaça, roubo e agressão.
O ofendido, ou melhor, o agredido, nesse caso, é Bruno Henrique de Brino, 32 anos.
Bruno e Rodrigo se conhecem das reuniões do Partido dos Trabalhadores. Ambos são ativos na legenda, mas com um grave desentendimento nas últimas semanas. Tudo porque Bruno, que trabalha em uma empresa que fabrica blusas e confecciona em estampas, foi procurado por Rodrigo Pilha, que queria, supostamente, produzir um lotes de camisas a R$ 5 mil.
Pilha encomendou a confecção das peças com outros amigos, mas, ao chegar no prazo para pagamento, o grupo, simplesmente, não quis mais o produto. Estranhamente, eles queriam que Bruno imprimisse apenas uma "nota fria" para apresentar a outras pessoas o serviço (que não foi feito) e pedir o reembolso.
O colega, claro, se recusou e a confusão começou.
- Eles queriam que não emitisse a nota fiscal, porque queriam emitir nota fria para apresentar e embolsar parte do dinheiro. Mas o nosso companheiro falou que não poderia fazer isso - conta Bruno.
Após idas e vindas para tentar pôr um ponto final na história, Bruno Brino aceitou receber um outro militante em sua casa para chegar a um entendimento sobre a questão. Ele só não imaginava que o rapaz viesse acompanhado de mais cinco homens.
Brino relatou aos policiais que o grupo invadiu a sua casa, e deu início a uma série de agressões, quebrando todo o seu apartamento e ainda roubaram vários objetos de valor como notebook, celulares, roupas e até utensílios em geral. Uma verdadeira "limpa" regada a muitas ameaças, tapas e socos; já que enquanto três cuidavam da casa, três espancavam o proprietário do imóvel.
Apesar de Rodrigo Pilha não ter comparecido ao local, Bruno acusa o, agora, ex-amigo de ser o mandante da invasão.
A polícia está investigando o caso e a direção do PT-DF disse, em nota, que a "Comissão de Ética do partido vai apurar a denúncia, mas que cabe às autoridades policiais a investigação dos fatos".
É o PT sendo PT em todos os sentidos.