Elon Musk agita o "sistema" e promete abrir a "caixa-preta" do Twitter
01/12/2022 às 16:49 Ler na área do assinante
Foto Reprodução/Internet
O visionário empreendedor, Elon Musk está disposto a abrir a caixa-preta do Twitter.
Em mensagem publicada nas redes sociais, o novo proprietário da big tech disse que os arquivos da empresa sobre “supressão da liberdade de expressão” serão publicados em breve, na própria plataforma.
“O público merece saber o que realmente aconteceu”, tuitou Musk, na segunda-feira 28.
A empresa tem sido repetidamente acusada de cometer perseguição política e religiosa contra perfis alinhados ao espectro político de direita. No ano passado, o ex-chefe de segurança de dados do Twitter, Peiter Zatko, denunciou uma série de irregularidades na plataforma, que teria enganado agências reguladoras federais e o próprio conselho de administração da empresa. O executivo alegou que a big tech omitiu “deficiências extremas e flagrantes” no sistema de defesa contra invasores.
Segundo o jornal The Washington Post, Zatko entregou à Securities and Exchange Commission, agência de regulamentação do mercado financeiro, um documento de 80 páginas. Esse material mostrou dezenas de fraudes e ilicitudes cometidas nos últimos anos. Zatko também disse ao periódico que o Twitter quebrou um acordo firmado em 2011 com a Federal Trade Commission, uma agência de defesa do consumidor e antitruste, ao utilizar servidores com software desatualizado. Essa defasagem torna a empresa um alvo mais fácil de ser atingido.
O denunciante também acusa o Twitter e seu antigo CEO Parag Agrawl de terem mentido sobre o número de contas falsas ativas na plataforma. Esse incidente bloqueou temporariamente a compra da big tech por Musk. Neste ano, contudo, a aquisição do Twitter foi confirmada.
A revelação não é um ato aleatório, na verdade Musk quer expor não apenas o Twitter mas as outras Big Techs (as gigantes empresas de tecnologia) como Facebook, Instagram, Google e Apple que muitas vezes agem em conluio seja para calar vozes críticas, seja para sufocar financeiramente um concorrente como fizeram com a rede social PARLER em janeiro de 2021.
