Rendição mediante ameaça de manifestação popular

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Neste domingo (27), o presidente da República Michel Temer e os presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros e Rodrigo Maia, fizeram um pronunciamento contra a proposta de anistia do crime de caixa dois.

Pura encenação, mediante a reação popular diante da movimentação que ocorreu em torno da tentativa de aprovação da medida.

A ideia era aprovar a anistia apresentando uma emenda ao projeto de lei das 10 medidas contra a corrupção, no plenário da Câmara. Em seguida, o texto seria encaminhado ao Senado, para que Renan providenciasse que fosse votado rapidamente.

Através das redes sociais, uma grande manifestação foi agendada para terça-feira (29) em frente ao Congresso Nacional, em Brasília (veja aqui). O bombardeio nas redes sociais foi intenso e os movimentos populares convocaram o povo para ir às ruas no dia 04 de dezembro (veja aqui

Michel Temer, bastante desgastado, na sexta-feira (25) anunciou, através do deputado federal Rogerio Rosso (PSD-DF) que vetaria qualquer projeto de lei que incluísse qualquer tipo de anistia relativo aos crimes de caixa dois (veja aqui). 

Desta forma estava trucidado o golpe. Neste domingo, os três, Temer, Renan e Maia, anunciaram a rendição.

O gigante não está adormecido.

Amanda Acosta

redacao@jornaldacidadeonline.com.br

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