Gleisi "surta" e deixa escapar o mais insano rancor

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Apesar de tentarem (sem muita vontade) disfarçar, é inegável o sentimento de rancor que Gleisi e Lula trazem consigo.

Irresponsáveis e pouco afeitos à democracia eles culpam o presidente Bolsonaro, seus familiares, seus aliados e seus eleitores pela rejeição que eles experimentam cada vez que saem às ruas.

Ontem, a presidente nacional do PT e integrante da transição de governo, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) deu mais uma demonstração dessa mágoa quando reagiu à saída do atacante Neymar por contusão durante a estreia da Seleção Brasileira contra a Sérvia nesta quinta-feira (24) pela Copa do Mundo.

“Foi tarde”, disse Gleisi no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local onde a equipe do presidente eleito Lula (PT) está instalada.

O local também foi usado pelo grupo para assistir a partida da Seleção, onde foi colocado um telão. Neymar é apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro (PL), para quem fez campanha nas eleições.

E quem é Gleisi perto de Neymar?

Enquanto Neymar venceu por força única e exclusiva de seu talento e se tornou uma figura mundialmente conhecida, Gleisi e seu ex-marido, Paulo Bernardo, ambos ex-ministros das gestões só ganharam noticiário robusto quando foram réus por ‘falsidade ideológica eleitoral’. 

Para reduzir o debate ao pequeno mundo do Gleisi, se hoje ambos desembarcassem no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, terra natal de Gleisi, haveria uma multidão para aplaudir e pedir autógrafos à Neymar.

Já Gleisi teria que sair por uma porta lateral para não ser hostilizada pelos seus conterrâneos paranaenses, cena que se repete com frequência onde quer que ela vá.

Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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